Estudo da resposta fisiológica no exercício base de hidroginástica esqui realizado nos níveis I e II de impacto vertical
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/6027 |
Resumo: | O presente estudo teve como objetivo verificar as respostas fisiológicas do exercício base esqui realizado em dois diferentes níveis de impacto vertical. A amostra deste estudo foi constituída por vinte mulheres caucasianas praticantes de Hidroginástica há mais de um ano e domínio do skill técnico a realizar, com uma média de idade 35,25±6,75 anos, peso 59,94±9.93 quilogramas (kg), altura 1,59±0.05 metros (m) e índice de massa corporal (IMC) de 23,55±3,19. Para cumprir com o protocolo experimental, os sujeitos realizaram durante 6 minutos (min.) o exercício de esqui a uma cadência de 132 batimentos por minuto (bpm). De forma aleatória, no mesmo dia e com uma hora de intervalo, realizaram o exercício em nível I e em nível II. Foi medida a Frequência Cardíaca de repouso (FCr) e a Frequência Cardíaca (FC) a cada trinta segundos de execução em exercício. A Perceção Subjetiva de Esforço (PSE) foi verificada aos três min. e no final do exercício. Para a recolha destes valores usámos um relógio (Polar FT80 WD com a respetiva cinta) e uma Escala de PSE adaptada, de 6 a 20 (Borg, 1998). Relativamente aos resultados obtidos, os sujeitos atingiram uma FC média no nível I de 136,92±10,72 bpm aos 3 min. e de 157,03±9,46 bpm aos 6 min. e uma FC média no nível II de 141,53±10,57 bpm aos 3 min. e de 164,33±8,46 bpm aos 6 min.. Estes resultados evidenciaram um incremento mais acentuado nos valores da FC ao longo do exercício no nível II, sendo estatisticamente significativos, p=0,04 aos 3 min. e p=0,003 aos 6 min.. Na PSE verificaram-se perceções mais elevadas de esforço aos 3 e 6 min. no nível II, com valores médios de 13±2,20 e 18±1,85, respetivamente, comparativamente ao nível I, em que os valores médios foram 11±2,67 3 min. e 17±3,26 aos 6 min.. Estes resultados foram estatisticamente significados, p=0,003 aos 3 min. e p=0,024 aos 6 min.. Em suma, podemos concluir que a execução técnica do exercício esqui no nível II, com o corpo mais imerso e a água pela linha dos ombros, é mais intensa que no nível I, com a água pela linha mamilar. |
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Estudo da resposta fisiológica no exercício base de hidroginástica esqui realizado nos níveis I e II de impacto verticalHidroginásticaFrequência cardíacaO presente estudo teve como objetivo verificar as respostas fisiológicas do exercício base esqui realizado em dois diferentes níveis de impacto vertical. A amostra deste estudo foi constituída por vinte mulheres caucasianas praticantes de Hidroginástica há mais de um ano e domínio do skill técnico a realizar, com uma média de idade 35,25±6,75 anos, peso 59,94±9.93 quilogramas (kg), altura 1,59±0.05 metros (m) e índice de massa corporal (IMC) de 23,55±3,19. Para cumprir com o protocolo experimental, os sujeitos realizaram durante 6 minutos (min.) o exercício de esqui a uma cadência de 132 batimentos por minuto (bpm). De forma aleatória, no mesmo dia e com uma hora de intervalo, realizaram o exercício em nível I e em nível II. Foi medida a Frequência Cardíaca de repouso (FCr) e a Frequência Cardíaca (FC) a cada trinta segundos de execução em exercício. A Perceção Subjetiva de Esforço (PSE) foi verificada aos três min. e no final do exercício. Para a recolha destes valores usámos um relógio (Polar FT80 WD com a respetiva cinta) e uma Escala de PSE adaptada, de 6 a 20 (Borg, 1998). Relativamente aos resultados obtidos, os sujeitos atingiram uma FC média no nível I de 136,92±10,72 bpm aos 3 min. e de 157,03±9,46 bpm aos 6 min. e uma FC média no nível II de 141,53±10,57 bpm aos 3 min. e de 164,33±8,46 bpm aos 6 min.. Estes resultados evidenciaram um incremento mais acentuado nos valores da FC ao longo do exercício no nível II, sendo estatisticamente significativos, p=0,04 aos 3 min. e p=0,003 aos 6 min.. Na PSE verificaram-se perceções mais elevadas de esforço aos 3 e 6 min. no nível II, com valores médios de 13±2,20 e 18±1,85, respetivamente, comparativamente ao nível I, em que os valores médios foram 11±2,67 3 min. e 17±3,26 aos 6 min.. Estes resultados foram estatisticamente significados, p=0,003 aos 3 min. e p=0,024 aos 6 min.. Em suma, podemos concluir que a execução técnica do exercício esqui no nível II, com o corpo mais imerso e a água pela linha dos ombros, é mais intensa que no nível I, com a água pela linha mamilar.The present study aimed verifying the physiological responses of the base exercise cross country ski implemented at two different levels of vertical impact on the basic exercise. The sample of this study consisted of twenty Caucasian women practitioners of water aerobics for more than a year, and mastery of technical skill to implement, with an average age 35,25±6,75 years, weight 59,94±9.93 kilograms, height 1,59±0.05 meters and body mass index of 23,55±3,19. To comply with the experimental protocol, subjects implemented during 6 minutes (min.) cross country ski exercise to a cadence of 132 beats per minute (bpm). Randomly, on the same day, with an hour break, undertook the exercise in level I and level II. It was measured heart rate and the heart rate every thirty seconds of execution of the exercise. The Subjective Effort Perception has been verified on three minutes and at the end of the exercise. For the collection of these values we used a watch (Polar FT80 WD with the respective strap) and a Subjective Effort Perception Scale adapted 6 to 20 (Borg, 1998). In relation to the results obtained, the subjects reached an average heart rate on level I 136,92±10,72 bpm at 3 minutes and 157,03±9,46 bpm at 6 minutes and an average heart rate on level II, 141,53±10,57 bpm at 3 min. and 164,33±8,46 bpm at 6 min. These results showed a more marked increment in heart rate values throughout the exercise in level II, these being statistically significant results, with p=0,04 at 3 minutes and p=0,003 at 6 min. In Subjective Effort Perception there were higher values for 3 and 6 minutes on the deeper level of achievement, level II, with average values of 13±2,20 and 18±1,85, respectively, compared to the level I, in which the average values were 11±2,67 at 3 min. and 17±3,26, at 6 min. This results have been statistically significant, with p=0,003 at 3 minutes and p=0,024 at 6 min. In this way, we can conclude that the technical execution of the cross country ski exercise on level II, skiing with the body more immersed and water by shoulder line, is more intense than in level I, with the water through the nipple line.2016-06-02T16:07:39Z2016-06-02T00:00:00Z2016-06-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/6027porDuarte, Rui Pedro Vicenteinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-02T12:28:54Zoai:repositorio.utad.pt:10348/6027Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:00:18.571519Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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