Queratoconjuntivite infeciosa bovina

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Maria João Pires Manso Alves
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/6551
Resumo: A Queratoconjuntivite Infeciosa Bovina (QIB) é a patologia ocular mais comum em bovinos a nível mundial. O agente responsável por esta infeção, referenciada pela primeira vez em 1889, é uma bactéria coco Gram-negativa denominada Moraxella bovis (M. bovis) com características patogénicas específicas, o que suscita cada vez mais interesse no seu estudo tendo em vista o desenvolvimento de novos e melhores protocolos de tratamento e prevenção. A incidência desta patologia ocular é mais elevada no Verão e no Outono tendo sido, precisamente nesses dois períodos, observada em muitas explorações da região do Alto Alentejo durante um estágio de 4 meses de duração, no ano de 2014. O impacto da Queratoconjuntivite Infeciosa Bovina na produção leiteira e de carne é de grande importância económica, pois há uma diminuição do peso dos animais ao desmame, as vacas aleitantes produzem menos leite devido à dor provocada pela irritação ocular, aumentam os custos de tratamento médico-veterinário dos animais afetados e o seu valor no mercado diminui, pela desfiguração provocada pela infeção conjuntamente com cegueira, por vezes associada. O principal objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica aprofundada sobre o tema e comparar com o observado no trabalho de campo durante o estágio, principalmente no que concerne ao diagnóstico e tratamento. Foram recolhidas amostras para o isolamento da bactéria tendo como objetivo a instituição de um tratamento eficaz. Os erros de maneio que propiciavam o aparecimento e desenvolvimento da bactéria foram alvo de particular análise. O resultado das amostras das secreções da conjuntiva ocular efetuadas na exploração com maior prevalência da doença, foi positivo para M. bovis. As principais falhas observadas no maneio dos animais foram a ausência de dispositivos de controlo de vetores da bactéria e erros relacionados com as infra-estruturas da exploração tendo em conta o efetivo.
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