Coronectomia do terceiro molar mandibular
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11816/4029 |
Resumo: | A coronectomia foi relatada em 1984 por Ecuyer e Debien com a finalidade de evitar lesões no nervo alveolar inferior (IAN) durante a extração do terceiro molar inferior (TMI), e ainda hoje esta técnica continua a ser estudada e melhorada. No procedimento a coroa do dente é removida enquanto as raízes permanecem incluídas no osso mandibular, sem que seja alterada a relação entre o IAN e a raiz, o que se traduz numa reduzida probabilidade de lesão do IAN e elimina o risco de complicações pós-operatórias. Posteriormente, a raiz poderá ser removida de maneira segura, após a sua migração e separação completa do nervo. Para planear a cirurgia é necessário determinar se o complexo radicular está completamente incluído no osso e, por este motivo, são necessários estudos auxiliares radiográficos utilizando raios x periapicais, ortopantomografias ou a tomografia computorizada de feixe cónico (CBCT), sendo que esta ultima fornece informações detalhadas sobre o aspeto buco-oral das raízes e da mandíbula, bem como a posição e o curso do canal mandibular. Na realização de uma coronectomia, sendo isto uma cirurgia, deve-se ter em conta as variáveis pré e intra-operatórias do paciente tais como: características demográficas, idade e sexo, condição do terceiro molar, espaço retromolar e a relação entre o dente e o IAN, considerando que todos estes fatores, relacionados com o estado pré-operatório do terceiro molar, irão influenciar a migração da raiz da área apical para a zona coronal. As raízes que inicialmente permanecem no osso migram com o tempo, até que podem irromper na cavidade oral, como reportado na literatura. Esta migração das raízes atinge o nível máximo 6 meses após a coronectomia, tendendo a diminuir o deslocamento após 1 a 3 anos. Vários estudos demostram que a migração pode acontecer até 10 anos após o procedimento e que uma pequena proporção das raízes pode migrar até ao ponto de exposição na cavidade oral, onde deverão ser extraídas com um segundo ato cirúrgico. |
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A coronectomia foi relatada em 1984 por Ecuyer e Debien com a finalidade de evitar lesões no nervo alveolar inferior (IAN) durante a extração do terceiro molar inferior (TMI), e ainda hoje esta técnica continua a ser estudada e melhorada. No procedimento a coroa do dente é removida enquanto as raízes permanecem incluídas no osso mandibular, sem que seja alterada a relação entre o IAN e a raiz, o que se traduz numa reduzida probabilidade de lesão do IAN e elimina o risco de complicações pós-operatórias. Posteriormente, a raiz poderá ser removida de maneira segura, após a sua migração e separação completa do nervo. Para planear a cirurgia é necessário determinar se o complexo radicular está completamente incluído no osso e, por este motivo, são necessários estudos auxiliares radiográficos utilizando raios x periapicais, ortopantomografias ou a tomografia computorizada de feixe cónico (CBCT), sendo que esta ultima fornece informações detalhadas sobre o aspeto buco-oral das raízes e da mandíbula, bem como a posição e o curso do canal mandibular. Na realização de uma coronectomia, sendo isto uma cirurgia, deve-se ter em conta as variáveis pré e intra-operatórias do paciente tais como: características demográficas, idade e sexo, condição do terceiro molar, espaço retromolar e a relação entre o dente e o IAN, considerando que todos estes fatores, relacionados com o estado pré-operatório do terceiro molar, irão influenciar a migração da raiz da área apical para a zona coronal. As raízes que inicialmente permanecem no osso migram com o tempo, até que podem irromper na cavidade oral, como reportado na literatura. Esta migração das raízes atinge o nível máximo 6 meses após a coronectomia, tendendo a diminuir o deslocamento após 1 a 3 anos. Vários estudos demostram que a migração pode acontecer até 10 anos após o procedimento e que uma pequena proporção das raízes pode migrar até ao ponto de exposição na cavidade oral, onde deverão ser extraídas com um segundo ato cirúrgico. |
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