Otimização, implementação e validação de um método por extração em fase sólida para determinação de micotoxinas em vinho
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1822/77452 |
Resumo: | Dissertação de Mestrado em Biotecnologia |
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Otimização, implementação e validação de um método por extração em fase sólida para determinação de micotoxinas em vinhoVinhoOcratoxina AAflatoxinasFumonisinasExtração em fase sólidaWineOchratoxin AAflatoxinsFumonisinsSolid Phase ExtractionCiências Agrárias::Biotecnologia Agrária e AlimentarDissertação de Mestrado em BiotecnologiaA indústria vinícola tem um papel extremamente importante na economia portuguesa, contribuindo de forma significativa para as exportações agrícolas nacionais. De forma a manter a elevada reputação deste setor é importante controlar o risco de potenciais contaminações que possam afetar a segurança dos produtos vinícolas. Um potencial perigo é a ocorrência de substâncias tóxicas naturais denominadas micotoxinas, que podem pôr em causa a saúde dos consumidores. Algumas das micotoxinas que podem ocorr\er nos vinhos em pequenas quantidades são a ocratoxina A (OTA), aflatoxina B1 (AFB1), aflatoxina B2 (AFB2) e fumonisina B2 (FB2). Para a sua deteção, é necessária a implementação de métodos rápidos, sensíveis, precisos e robustos. Neste sentido, procurou-se desenvolver um método analítico com recurso a extração em fase sólida para determinar estas micotoxinas em vinho. Inicialmente, avaliou-se e otimizou-se o desempenho de diferentes tipos de colunas. No final, validou-se um método com colunas Strata X-A para a determinação de OTA e um método com colunas Isolute Myco para a determinação simultânea de OTA, AFB1, AFB2 e FB2. Todas as amostras foram analisadas por HPLC com deteção de fluorescência, tendo-se determinado vários parâmetros analíticos como a linearidade, estabilidade, seletividade, taxa de recuperação, limite de deteção e limite de quantificação. Ambos os métodos demonstraram ser lineares para as gamas de trabalho adotadas, bem como seletivos e estáveis para as micotoxinas em questão. O método com as colunas Strata X-A apresentou linearidade entre 0,05-10,00 μg/L. Por sua vez, o método com as colunas Isolute Myco apresentou linearidade entre 0,05-5,00 μg/L para a OTA, AFB1 e AFB2, e entre 2,0-200,0 μg/L para FB2. Obtiveram-se taxas de recuperação entre 70-110% para ambos os métodos, valores esses que se demonstraram adequados tendo em conta a literatura, tal como os limites de deteção e quantificação. Onze vinhos portugueses foram analisados por estes métodos, tendo-se encontrado níveis de OTA entre 0,0015-0,44 μg/L (colunas Strata) e entre 0,090-0,98 μg/L (colunas Isolute Myco). Análises feitas com colunas IAC-OchraTest indicaram a presença de OTA entre 0,015- 0,48 μg/L. Relativamente às outras micotoxinas, apenas de detetou AFB2 entre 0,46-0,68 μg/L. Estes resultados revelam que os níveis de OTA se encontram claramente abaixo do valor limite regulamentado, indicando que os vinhos comercializados em Portugal cumprem os requisitos de qualidade exigidos.The wine industry has a significant role in the Portuguese economy and contributes significantly to the national agricultural exports. To maintain its reputation, it is also important to control any potential contamination risk that may affect the wine safety. One of the potential hazards is the occurrence of natural toxic substances known as mycotoxins, since they may harm consumers’ health. Some of the mycotoxins that may occur in wines in small quantities are the ochratoxin A (OTA), aflatoxin B1 (AFB1), aflatoxin B2 (AFB2), and fumonisin B2 (FB2). For their detection, rapid, sensitive, accurate, and robust methods are required. Therefore, we tried to develop an analytical method using solid phase extraction to determine these mycotoxins in wine. At first, we assessed and optimized the performance of different types of columns. In the end, a method with Strata X-A columns for the determination of OTA, and a method with Isolute Myco columns for the simultaneous determination of OTA, AFB1, AFB2 and FB2 were validated. All samples were analyzed using HPLC with fluorescence detection and various analytical parameters such linearity, stability, selectivity, recovery rate, detection limit, and quantification limit were determined. Both methods have shown to be linear for the adopted work ranges, as well as selective and stable for the mycotoxins in question. The Strata X-A method showed linearity in the range of 0.05-10.00 μg/L. The Isolute Myco column method showed linearity in the range of 0.05-5.00 μg L for OTA, AFB1, and AFB2, and in the range of 2.0-200.0 μg/L for FB2. Recovery rates between 70-110% were obtained for both methods, which have proved to be appropriate according to the literature, as well as the detection and quantification limits. Eleven Portuguese wines were analyzed according to these methods, with OTA levels in the range of 0.015-0.44 μg/L (Strata columns) and 0.090-0.98 μg/L (Isolute Myco columns). Analyzes made with IAC-OchraTest columns showed the presence of OTA in the range of 0.015-0.48 μg/L. Regarding the other mycotoxins, only AFB2 was detected between 0.46-0.68 μg/L. These results show that OTA levels are clearly below the regulated limit value and indicate that the wines marketed in Portugal meet the established quality requirements.Pereira, Luís João AbrunhosaVenâncio, ArmandoUniversidade do MinhoSousa, Ana Luísa Mesquita Figueira de20172017-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://hdl.handle.net/1822/77452por201850141info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:22:12Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/77452Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:15:39.545415Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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