Hemangioendotelioma da Parótida: um Diagnóstico Imagiológico Incomum

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rio, Gisela
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Costa, Nuno Almeida, Fernandes, João Soares, Torrão, Helena, Silva, Pedro Oliveira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25748/arp.16253
Resumo:  Tumores não inflamatórios das glândulas salivares são extremamente raros em crianças. O hemangioendotelioma da glândula parótida é, no entanto, o tumor mais comum das glândulas salivares na infância, representando cerca de 50% dos casos. O exame físico é geralmente diagnóstico nos casos típicos e os exames de imagem podem auxiliar no diagnóstico nos casos mais difíceis.  Apresentamos o caso de uma criança de 1 mês e 18 dias de idade com tumefação submandibular direita indolor, de início súbito. A ecografia demonstrou uma área hipoecogénica com aumento da vascularização que poderia representar um processo inflamatório /infeccioso ou uma malformação vascular. A Ressonância Magnética realizada posteriormente demonstrou uma formação lobulada que substituía praticamente toda a glândula parótida e confirmou a suspeita de hemangioendotelioma. A criança iniciou o tratamento com propanolol e a tumefação diminuiu consideravelmente. Este caso ilustra uma apresentação atípica de um hemangioendotelioma parotídeo, uma vez que não existe envolvimento da pele suprajacente à lesão, dificultando desta forma o diagnóstico. Conhecer as características imagiológicas do hemangioendotelioma da parótida é por isso essencial para se chegar ao diagnóstico imagiológico e evitar biópsias desnecessárias.
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spelling Hemangioendotelioma da Parótida: um Diagnóstico Imagiológico IncomumHemangioendotelioma da Parótida: um Diagnóstico Imagiológico IncomumCasos Clínicos Tumores não inflamatórios das glândulas salivares são extremamente raros em crianças. O hemangioendotelioma da glândula parótida é, no entanto, o tumor mais comum das glândulas salivares na infância, representando cerca de 50% dos casos. O exame físico é geralmente diagnóstico nos casos típicos e os exames de imagem podem auxiliar no diagnóstico nos casos mais difíceis.  Apresentamos o caso de uma criança de 1 mês e 18 dias de idade com tumefação submandibular direita indolor, de início súbito. A ecografia demonstrou uma área hipoecogénica com aumento da vascularização que poderia representar um processo inflamatório /infeccioso ou uma malformação vascular. A Ressonância Magnética realizada posteriormente demonstrou uma formação lobulada que substituía praticamente toda a glândula parótida e confirmou a suspeita de hemangioendotelioma. A criança iniciou o tratamento com propanolol e a tumefação diminuiu consideravelmente. Este caso ilustra uma apresentação atípica de um hemangioendotelioma parotídeo, uma vez que não existe envolvimento da pele suprajacente à lesão, dificultando desta forma o diagnóstico. Conhecer as características imagiológicas do hemangioendotelioma da parótida é por isso essencial para se chegar ao diagnóstico imagiológico e evitar biópsias desnecessárias.Noninflammatory masses of the salivary gland region in children are extremely rare. Nevertheless, hemangioendothelioma of the parotid gland is the most common tumor of the salivary glands in childhood, accounting for about 50% of all cases. Physical examination is usually diagnostic in typical cases and imaging modalities can strengthen the suspected diagnosis in difficult cases.  We present the case of a 1 month and 18-day-old child with right submandibular swelling of sudden onset and painless. There was no alteration of the overlying skin. Ultrasound demonstrated an enlarged and heterogeneous gland with increased vascularization that could represent either an infectious process or a vascular malformation. Magnetic Resonance Imaging performed later demonstrated a lobulated mass replacing almost the entire right parotid gland and confirmed the diagnosis of hemangioendothelioma. The child then started treatment with propanolol and the swelling reduced considerably. This case illustrates an atypical presentation of a parotid hemangioendothelioma with no involvement of the skin overlying the lesion, thus making diagnosis challenging. Therefore, it is essential to know the imaging features associated with hemangioendothelioma of the parotid gland in order to be able to identify this lesion on radiological studies and avoid an unnecessary biopsy.SPRMN2019-09-11T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25748/arp.16253por2183-13512183-1351Rio, GiselaCosta, Nuno AlmeidaFernandes, João SoaresTorrão, HelenaSilva, Pedro Oliveirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-22T16:27:14Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/16253Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:00:01.756890Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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