Os Estados Unidos e a China: dinâmicas de uma relação competitiva
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/2838 |
Resumo: | Na fórmula do Presidente Barack Obama, “a relação entre os Estados Unidos e a China vai moldar o século XXI”. A frase marcou o início do reconhecimento da República Popular da China como a única grande potência que pode pôr em causa a preponderância dos Estados Unidos e definiu a centralidade das relações bilaterais sino-americanas. A nova prioridade foi confirmada pela Estratégia de Segurança Nacional em 2010, quando o presidente dos Estados Unidos anunciou que a política internacional tinha entrado num período de transição e, no ano seguinte, pela secretária de Estado Hillary Clinton, que proclamou o novo século como o ”Século Americano do Pacífico”. A China interpretou o “pivot” asiático da política externa norte-americana como uma estratégia de contenção que a queria impedir de ocupar o seu lugar no sistema internacional e confirmava a sua avaliação dos Estados Unidos como o principal adversário da “ascensão pacífica” da nova grande potência. Os Estados Unidos e a China não podiam ser mais diferentes entre si. A mais recente das grandes potências tem pela frente o mais antigo dos impé- rios, a principal potência marítima faz face à maior potência continental, a democracia triunfante enfrenta o último dos regimes comunistas. Nem os Estados Unidos, nem a China têm condi- ções para dominar o outro, mas nem por isso conseguem deixar de ser rivais estratégicos, adversários políticos e inimigos ideológicos. |
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