Vozes femininas da clandestinidade comunista : 1940-974
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/18492 |
Resumo: | Este trabalho de investigação pretende reflectir sobre as vivências femininas na clandestinidade comunista portuguesa, na tentativa de compreender de que modo a divisão socialmente construída entre os géneros vai reflectir-se na militância política e nos quotidianos da clandestinidade. Em termos metodológicos, e porque considerámos que era impossível captar a essência do que foi a experiência da clandestinidade no feminino apenas mediante o recurso a fontes documentais, optámos por proceder à recolha de narrativas de vida de mulheres que passaram por tal experiência, com vista a trabalharmos a noção de memória colectiva, esta entendida como fenómeno socialmente construído por um determinado grupo ou comunidade. Seguimos então o caminho da história oral e recorremos a bibliografia proveniente dos mais diversos campos do saber: história, sociologia, antropologia, ciências da educação e psicologia, com vista a resgatar do silêncio a que foram confinadas as vozes daquelas mulheres que, com um enorme sacrifício pessoal, abandonaram as suas terras, as suas casas, a sua família, inclusivamente o seu nome, para passar à clandestinidade, permitindo a sobrevivência do aparelho clandestino do Partido Comunista Português durante os anos da ditadura do Estado Novo. |
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Vozes femininas da clandestinidade comunista : 1940-974ClandestinidadePartido Comunista PortuguêsEstado NovoMemória colectivaClandestinityPortuguese Communist PartyEstado NovoCollective memoryDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::SociologiaEste trabalho de investigação pretende reflectir sobre as vivências femininas na clandestinidade comunista portuguesa, na tentativa de compreender de que modo a divisão socialmente construída entre os géneros vai reflectir-se na militância política e nos quotidianos da clandestinidade. Em termos metodológicos, e porque considerámos que era impossível captar a essência do que foi a experiência da clandestinidade no feminino apenas mediante o recurso a fontes documentais, optámos por proceder à recolha de narrativas de vida de mulheres que passaram por tal experiência, com vista a trabalharmos a noção de memória colectiva, esta entendida como fenómeno socialmente construído por um determinado grupo ou comunidade. Seguimos então o caminho da história oral e recorremos a bibliografia proveniente dos mais diversos campos do saber: história, sociologia, antropologia, ciências da educação e psicologia, com vista a resgatar do silêncio a que foram confinadas as vozes daquelas mulheres que, com um enorme sacrifício pessoal, abandonaram as suas terras, as suas casas, a sua família, inclusivamente o seu nome, para passar à clandestinidade, permitindo a sobrevivência do aparelho clandestino do Partido Comunista Português durante os anos da ditadura do Estado Novo.This research intends to reflect on women’s experience in the Portuguese communist clandestinity in an attempt to understand how the socially constructed boundary between genders impacted the political activism and daily secrecy. In methodological terms, and because it was considered impossible to capture the essence of what was the experience of feminine clandestinity recurring only to documental sources, it was chosen to collect narratives of the lives of women that experienced it, in order to work the concept of collective memory, understood as a social phenomenon built by a certain group or community. This was followed by the oral history path and resorted to a bibliography originated from the most miscellaneous fields of knowledge: history, sociology, anthropology, education sciences and psychology, aiming to rescue from deep silence those women’s voices who, with a huge personal sacrifice, have abandoned their land, their homes, their family, even their name, to go underground, allowing the survival of the clandestine structure of Portuguese Communist Party during the years of the Estado Novo dictatorship.Godinho, PaulaRUNAlmeida, Vanessa Andreia dos Santos de2016-12-10T01:30:15Z2015-12-152016-12-102015-12-15T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/18492TID:201003589porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T03:57:40Zoai:run.unl.pt:10362/18492Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:24:46.740322Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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