Coping social e adaptação à doença oncológica em doentes açorianos deslocados
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/6139 |
Resumo: | O suporte social desempenha um papel fundamental para lidar com as exigências do cancro, melhorando o processo adaptativo e o bem-estar dos doentes. Certas situações clínicas desta doença exigem a realização de radioterapia. Contudo, esta terapia ainda não é garantida nos Açores, conduzindo à necessidade de deslocação territorial do doente para este efeito, colocando-o longe da sua rede de suporte. Deste modo, o presente estudo pretende explorar o efeito da deslocação na relação entre a adaptação à doença oncológica e o bem-estar e a satisfação com o suporte social e o coping social. Para tal, recorreu-se a dois grupos de doentes açorianos, deslocados e não-deslocados para analisar estas associações. Os resultados do estudo para o conjunto da amostra confirmam a estreita relação entre a satisfação com o suporte social e a adaptação positiva à doença e mostram que utilização de estratégias ativas pro-sociais beneficia algumas estratégias mais adaptativas com a doença, manifestando-se através das perceções de bem-estar. Ao contrário do que esperávamos, não foram encontradas diferenças entre os grupos para a relação entre a satisfação com o suporte social nem para as perceções de bem-estar, estando ambos os grupos satisfeitos com o apoio recebido. No entanto, observou-se que os doentes deslocados utilizam mais estratégias de fatalismo e espírito de luta e menos estratégias de desânimo. Os resultados também mostram diferentes associações entre a satisfação com o suporte social e o coping social e o bem-estar e a adaptação à doença oncológica, para os dois grupos de participantes. |
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O suporte social desempenha um papel fundamental para lidar com as exigências do cancro, melhorando o processo adaptativo e o bem-estar dos doentes. Certas situações clínicas desta doença exigem a realização de radioterapia. Contudo, esta terapia ainda não é garantida nos Açores, conduzindo à necessidade de deslocação territorial do doente para este efeito, colocando-o longe da sua rede de suporte. Deste modo, o presente estudo pretende explorar o efeito da deslocação na relação entre a adaptação à doença oncológica e o bem-estar e a satisfação com o suporte social e o coping social. Para tal, recorreu-se a dois grupos de doentes açorianos, deslocados e não-deslocados para analisar estas associações. Os resultados do estudo para o conjunto da amostra confirmam a estreita relação entre a satisfação com o suporte social e a adaptação positiva à doença e mostram que utilização de estratégias ativas pro-sociais beneficia algumas estratégias mais adaptativas com a doença, manifestando-se através das perceções de bem-estar. Ao contrário do que esperávamos, não foram encontradas diferenças entre os grupos para a relação entre a satisfação com o suporte social nem para as perceções de bem-estar, estando ambos os grupos satisfeitos com o apoio recebido. No entanto, observou-se que os doentes deslocados utilizam mais estratégias de fatalismo e espírito de luta e menos estratégias de desânimo. Os resultados também mostram diferentes associações entre a satisfação com o suporte social e o coping social e o bem-estar e a adaptação à doença oncológica, para os dois grupos de participantes. |
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