NOC’s: eu normo, tu normas, ele norma…
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.2012.1099 |
Resumo: | Em todas as profissões será bom ter regras de boas práticas que garantam eficiência no desempenho e melhor garantia de resultados. E a Medicina não poderia ser excepção, pelo rigor que se exige no diagnóstico e tratamento, assim como a segurança de reduzir ao mínimo a probabilidade de erros com consequências potencialmente gravosas para quem está doente. E também por vezes há coisas boas que acontecem pelas más razões, ou por outras palavras, devemos transformar as dificuldades em oportunidades. Vem tudo isto a propósito da recente insistência na elaboração de Normas de Orientação Clínica (NOC’s). Todos sabem qual a razão destas iniciativas. Em tempos de maior dificuldade financeira, e com consciência de que a prestação de cuidados de Saúde compõe uma importante fonte de despesa que urge controlar, os gestores políticos e financeiros acharam que seria bom definir normas de actuação diagnóstica e terapêutica e, acrescentaram--lhe a “espada de Dâmocles” que puniria quem não cumprisse essas neófitas NOC’s. Esta “febre” atacou quase todos os países, particularmente os que enfrentam mais dificuldades e têm atentos gestores estrangeiros a vigiar o país. Em abstracto, o raciocínio é coerente: gastar só no que for útil e evitar desperdício, segundo o velho truque do “pau e da cenoura”, ainda que sem cenoura…Este raciocínio tem, contudo, na forma como se pretende implementar, pequenos vícios de forma: 1. As NOC’s que se quer definir e implementar serão aplicadas por profissionais com reconhecida formação teórica e prática, pelo que é suposto já conhecerem bem e praticarem |
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NOC’s: eu normo, tu normas, ele norma…PerspectiveEm todas as profissões será bom ter regras de boas práticas que garantam eficiência no desempenho e melhor garantia de resultados. E a Medicina não poderia ser excepção, pelo rigor que se exige no diagnóstico e tratamento, assim como a segurança de reduzir ao mínimo a probabilidade de erros com consequências potencialmente gravosas para quem está doente. E também por vezes há coisas boas que acontecem pelas más razões, ou por outras palavras, devemos transformar as dificuldades em oportunidades. Vem tudo isto a propósito da recente insistência na elaboração de Normas de Orientação Clínica (NOC’s). Todos sabem qual a razão destas iniciativas. Em tempos de maior dificuldade financeira, e com consciência de que a prestação de cuidados de Saúde compõe uma importante fonte de despesa que urge controlar, os gestores políticos e financeiros acharam que seria bom definir normas de actuação diagnóstica e terapêutica e, acrescentaram--lhe a “espada de Dâmocles” que puniria quem não cumprisse essas neófitas NOC’s. Esta “febre” atacou quase todos os países, particularmente os que enfrentam mais dificuldades e têm atentos gestores estrangeiros a vigiar o país. Em abstracto, o raciocínio é coerente: gastar só no que for útil e evitar desperdício, segundo o velho truque do “pau e da cenoura”, ainda que sem cenoura…Este raciocínio tem, contudo, na forma como se pretende implementar, pequenos vícios de forma: 1. As NOC’s que se quer definir e implementar serão aplicadas por profissionais com reconhecida formação teórica e prática, pelo que é suposto já conhecerem bem e praticaremSociedade Portuguesa de Pediatria2012-08-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25754/pjp.2012.1099por2184-44532184-3333Dias, Jorge Amilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-08-03T02:53:31Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/1099Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:23:57.849080Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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