Produtores de tomate para indústria: suas organizações e práticas para a promoção da qualidade e do ambiente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Alexandra
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Fragata, António, Martins, Vítor
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.19084/rca.15570
Resumo: O Regulamento (CE) N.º 2200/96, que enquadra as organizações (OP) e os agrupamentos de produtores (AP) de tomate de indústria, orienta as suas acções em torno de grandes objectivos, entre os quais se contam a “melhoria da qualidade dos produtos” e a “promoção de práticas de cultivo, técnicas de produção e de gestão de resíduos respeitadoras do ambiente”. Assim, desde meados da década de noventa, a produção de tomate para transformação recebe apoios para satisfazer as exigências da Organização Comum de Mercado em termos de qualidade, de segurança e de rastreabilidade da matéria-prima contratada com a indústria. A fim de melhor compreender como as estruturas organizativas dos produtores de tomate para indústria procuram responder a estes desafios, realizou-se um inquérito às OP e aos AP. No universo das OP e AP, os resultados encontrados revelam, por um lado, que a rastreabilidade está largamente adoptada e, por outro lado, que o aumento do grau Brix e o seu controlo estão longe de estar generalizados e que as práticas respeitadoras do ambiente têm baixas taxas de adopção. Os resultados, no entanto, revelam também a existência de uma fracção importante de OP que se rege por regras exigentes e inovadoras.
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