Produtores de tomate para indústria: suas organizações e práticas para a promoção da qualidade e do ambiente
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.19084/rca.15570 |
Resumo: | O Regulamento (CE) N.º 2200/96, que enquadra as organizações (OP) e os agrupamentos de produtores (AP) de tomate de indústria, orienta as suas acções em torno de grandes objectivos, entre os quais se contam a melhoria da qualidade dos produtos e a promoção de práticas de cultivo, técnicas de produção e de gestão de resíduos respeitadoras do ambiente. Assim, desde meados da década de noventa, a produção de tomate para transformação recebe apoios para satisfazer as exigências da Organização Comum de Mercado em termos de qualidade, de segurança e de rastreabilidade da matéria-prima contratada com a indústria. A fim de melhor compreender como as estruturas organizativas dos produtores de tomate para indústria procuram responder a estes desafios, realizou-se um inquérito às OP e aos AP. No universo das OP e AP, os resultados encontrados revelam, por um lado, que a rastreabilidade está largamente adoptada e, por outro lado, que o aumento do grau Brix e o seu controlo estão longe de estar generalizados e que as práticas respeitadoras do ambiente têm baixas taxas de adopção. Os resultados, no entanto, revelam também a existência de uma fracção importante de OP que se rege por regras exigentes e inovadoras. |
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Produtores de tomate para indústria: suas organizações e práticas para a promoção da qualidade e do ambienteProdutores de tomate para indústria: suas organizações e práticas para a promoção da qualidade e do ambienteGeralO Regulamento (CE) N.º 2200/96, que enquadra as organizações (OP) e os agrupamentos de produtores (AP) de tomate de indústria, orienta as suas acções em torno de grandes objectivos, entre os quais se contam a melhoria da qualidade dos produtos e a promoção de práticas de cultivo, técnicas de produção e de gestão de resíduos respeitadoras do ambiente. Assim, desde meados da década de noventa, a produção de tomate para transformação recebe apoios para satisfazer as exigências da Organização Comum de Mercado em termos de qualidade, de segurança e de rastreabilidade da matéria-prima contratada com a indústria. A fim de melhor compreender como as estruturas organizativas dos produtores de tomate para indústria procuram responder a estes desafios, realizou-se um inquérito às OP e aos AP. No universo das OP e AP, os resultados encontrados revelam, por um lado, que a rastreabilidade está largamente adoptada e, por outro lado, que o aumento do grau Brix e o seu controlo estão longe de estar generalizados e que as práticas respeitadoras do ambiente têm baixas taxas de adopção. Os resultados, no entanto, revelam também a existência de uma fracção importante de OP que se rege por regras exigentes e inovadoras.The Council Regulation (EC) Nº 2200/96 for processed tomato producer organisations (PO) and producer groups (PG), oriented their actions according to main objectives, like improvement of product quality and promoting the use of cultivation practices, production techniques and environmentally sound waste-management practices in particular to protect the quality of water, soil and landscape and preserve and/or encourage biodiversity. So, since the nineties, the processed tomato production has received subsidies to satisfy the exigencies of the Common Organization of the Market in terms of quality, safety and traceability of the production contracted with the industry. An enquiry to the PO and the PG was carried out with the goal to understand how the organized structures of processed tomato producers answer this challenge. The results show: a) the traceability is largely adopted; b) the increase of tomatos Brix degree and its control are not generalized; c) the extent of adherence to environmental practices is small. However, the results show that an important part of PO adhered to exigent and innovating rules.Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal2018-11-17T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.19084/rca.15570por2183-041X0871-018XPinto, AlexandraFragata, AntónioMartins, Vítorinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-06T09:23:42Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/15570Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:30:31.141745Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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