Escala, heterogeneidade e representação: para uma cartografia da investigação sobre o cancro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1996 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/11580 |
Resumo: | O cancro é considerado por diferentes actores, mundos sociais e instituições como um dos grandes problemas do fim-de-século, assumindo as características de um típico "objecto de fronteira", reapropriável e redefinível de diferentes modos em diferentes contextos. Desde os finais da década de 1970, contudo, tem vindo a impor-se uma definição dominante, frequentemente associada a um projecto reducionista que procura redescrever o cancro como uma doença genética e recentrar as prioridades da investigação nessa perspectiva. Os investigadores em oncobiologia, porém, continuam a ter de lidar com o problema de, estando a maioria dos cancros conhecidos ligados à exposição a factores ambientais, explicar a relação destes com os factores genéticos. A partir de uma pesquisa em curso sobre a investigação em oncobiologia, procura-se identificar o modo como o recurso a imagens espaciais centradas na escala permite articular os diferentes processos envolvidos no surgimento, desenvolvimento e supressão dos cancros, e a sua relação com a emergência de um paradigma contextual na oncobiologia |
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Escala, heterogeneidade e representação: para uma cartografia da investigação sobre o cancroO cancro é considerado por diferentes actores, mundos sociais e instituições como um dos grandes problemas do fim-de-século, assumindo as características de um típico "objecto de fronteira", reapropriável e redefinível de diferentes modos em diferentes contextos. Desde os finais da década de 1970, contudo, tem vindo a impor-se uma definição dominante, frequentemente associada a um projecto reducionista que procura redescrever o cancro como uma doença genética e recentrar as prioridades da investigação nessa perspectiva. Os investigadores em oncobiologia, porém, continuam a ter de lidar com o problema de, estando a maioria dos cancros conhecidos ligados à exposição a factores ambientais, explicar a relação destes com os factores genéticos. A partir de uma pesquisa em curso sobre a investigação em oncobiologia, procura-se identificar o modo como o recurso a imagens espaciais centradas na escala permite articular os diferentes processos envolvidos no surgimento, desenvolvimento e supressão dos cancros, e a sua relação com a emergência de um paradigma contextual na oncobiologiaCentro de Estudos Sociais1996-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10316/11580http://hdl.handle.net/10316/11580porRevista Crítica de Ciências Sociais. 46 (1996) 9-460254-1106Nunes, João Arriscadoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-25T04:13:23Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/11580Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:45:49.707882Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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