Modos de deslocamento nas rotinas das crianças. Contributo para um comportamento ativo no trajeto casa escola
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/46518 |
Resumo: | Hoje em dia as crianças apresentam menor autonomia no deslocamento casa- escola em relação aos seus progenitores tendo em conta a mesma faixa etária. Os pais, devido aos longos períodos de trabalho, preocupações com a segurança (trânsito/cidade), entre outros fatores, optam pelos modos de transportes passivos no percurso casa-escola, causando implicações na redução da atividade física das suas crianças. Estas, representam o grupo que mais reage a estímulos externos, assim, a escola assume um importante papel em relação à promoção de hábitos e comportamentos ativos no quotidiano das mesmas. Este estudo objetivou identificar os modos de deslocamento no percurso casa-escola de acordo com o ano de escolaridade, igualmente, verificar os aspetos que podem influenciar na escolha dos mesmos. Participaram 148 alunos do 5º e 6º ano, com idades entre 10-16 anos e média de 10,89 anos de uma escola pública urbana do concelho de Vila Nova de Famalicão. Como instrumento de recolha de dados foi utilizado o questionário desenvolvido por Pereira et al. (2014). Os resultados apresentaram que a forma de deslocamento mais utilizada foi o automóvel ligeiro (68,1%), deslocamento pedonal (22,2%) e o autocarro (9,7%), não se verificando diferenças significativas em relação ao ano de escolaridade. Verificou-se ainda que dos alunos que se deslocam a pé, 65,3% residem até 5km da escola, distância compreendida como ideal ao deslocamento ativo. Apesar da maioria (77,8,%) dos alunos se deslocarem de forma passiva (automóvel/ autocarro), 64,5% apresentaram percepção positiva na possibilidade de irem a pè ou de bicicleta para a escola, justificados pela proximidade da residência e prazer proporcionado no desfrute do percurso. Espera-se concluir que já começa haver uma desmistificação em relação aos modos ativos de deslocamento, possibilitando que os alunos passem a conhecer melhor sua cidade e o meio envolvente, usufruindo da inter-relação com o próximo e promovendo hábitos saudáveis. |
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