Utilização de marcadores na determinação da digestibilidade e tempo de retenção em tartarugas Trachemys scripta elegans (Wied, 1839)

• Autor(a) principal: Baptista, Diana Gabriela Machado Simão
• Data de Publicação: 2010
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/2462
• topic: Digestibilidade; Marcadores; Tartarugas; Trachemys scripta elegans

A Parte I deste trabalho aborda o estado da arte, tendo em conta as características das tartarugas em geral e, mais especificamente, da espécie em estudo, a tartaruga Trachemys scripta elegans. Foram também revistas as principais metodologias para determinação da digestibilidade e da taxa de passagem e tempo de retenção, e suas vantagens e desvantagens. Na Parte II apresentamos a componente prática deste estudo, que é constituída por dois trabalhos experimentais (Capítulo 4 e 5). No Capítulo 4 foi determinado o tempo de retenção para tartarugas Trachemys scripta elegans utilizando dois marcadores externos diferentes, o óxido de crómio e a LIPE® (Lenhina de eucalyptus grandis isolada, purificada e enriquecida). Os resultados obtidos descartam a LIPE® como marcador para estes animais devido à elevada taxa de diluição do marcador na água. A utilização do crómio, com uma taxa de recuperação elevada, permitiu verificar que em 12 dias, sete dos nove animais tinham excretado pelo menos 75% do marcador. O pico de excreção do marcador foi atingido até às 144 horas (seis dias) por todos os animais. Em simultâneo foi estimada a produção fecal ao longo do dia, e verificámos que esta foi quase nula durante a noite e foi elevada aquando as horas de alimentação. No Capítulo 5 foi comparada a estimativa da digestibilidade medida pelos marcadores óxido de crómio e cinza insolúvel em ácido com a colheita total de fezes. O óxido de crómio estimou correctamente a digestibilidade da MS, MO, PB e EB quando comparado com a colheita total, enquanto a cinza insolúvel em ácido subestimou a digestibilidade da MS e sobrestimou a digestibilidade da MO, PB e EB quando comparada com a colheita total.