Suporte social informal para a autonomia e dependência funcional na dor crónica: o papel mediador da autoeficácia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Carolina da Silva
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/21514
Resumo: Cerca de 30% da população mundial tem dor crónica, implicando inúmeros impactos negativos para os indivíduos e para a sociedade. A literatura tem dado um grande destaque ao papel do suporte social em casos de dor crónica. Contudo, estudos realizados neste âmbito demonstraram que o impacto do suporte social na incapacidade relacionada à dor pode ter efeitos díspares no indivíduo dependendo de este ter uma função de promoção de autonomia ou dependência funcional. Neste trabalho procuramos explorar a relação entre Perceção de Promoção de Autonomia (PPA)/Perceção de Promoção de Dependência (PPD) e a adaptação à dor em contexto informal, isto é, fornecido pelos parceiros amorosos, e ainda, investigar o papel mediador da autoeficácia para lidar com a dor. No presente estudo correlacional participaram 110 indivíduos com dores crónicas e envolvidos numa relação romântica (91,8% sexo feminino; Midade= 42,44), tendo-se administrado quatro instrumentos, nomeadamente, (1) ESIAD_DOR; (2) BPI; (3) EADS-21 e (4) Escala de Autoeficácia para a dor Crónica. Os resultados demonstraram que a PPD não está associada ao ajustamento à dor crónica, contudo, a PPA demonstrou ser um recurso importante via autoeficácia, verificando-se que indivíduos que reportam mais PPA demonstram ter menor incapacidade associada à dor, menos ansiedade, depressão e stress, porque têm uma maior autoeficácia para lidar com a dor. Esta investigação contribui para que se conseguisse entender a relação entre PPA/PPD e adaptação à dor em contextos informais, ao mesmo tempo que se explorou o papel da autoeficácia.
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