Reflexões sobre os rankings do secundário
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-51612006000100001 |
Resumo: | A publicação de rankings das escolas secundárias, iniciada em 2001, teve um impacto apreciável a vários níveis, suscitando uma série de comentários e especulações nos diversos meios de comunicação social e influindo realmente nas decisões (ou pelo menos aspirações) de muitas pessoas. Beneficiando da disponibilidade de cinco anos de dados, e da possibilidade de comparar os rankings respectivos, o nosso exercício de análise de dados procurou verificar a posteriori até que ponto a hipótese implícita na utilização entusiástica dos rankings é razoável. Ou seja, serão os rankings um indicador fiável da qualidade, ou da eficácia, das escolas? A conclusão geral do exercício aponta para a necessidade de não sobrevalorizar os rankings baseados em exames, sem deixar de os considerar uma peça de informação útil, para as escolas se situarem e para se compararem coisas comparáveis. Por outro lado, sendo evidente o interesse social por este tipo de ordenações, valerá a pena investir na identificação dos factores de caracterização da qualidade que poderão ser utilizados para complementar a informação dos exames, com o cuidado de privilegiar aspectos compreensíveis, objectivos e acessíveis. |
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A publicação de rankings das escolas secundárias, iniciada em 2001, teve um impacto apreciável a vários níveis, suscitando uma série de comentários e especulações nos diversos meios de comunicação social e influindo realmente nas decisões (ou pelo menos aspirações) de muitas pessoas. Beneficiando da disponibilidade de cinco anos de dados, e da possibilidade de comparar os rankings respectivos, o nosso exercício de análise de dados procurou verificar a posteriori até que ponto a hipótese implícita na utilização entusiástica dos rankings é razoável. Ou seja, serão os rankings um indicador fiável da qualidade, ou da eficácia, das escolas? A conclusão geral do exercício aponta para a necessidade de não sobrevalorizar os rankings baseados em exames, sem deixar de os considerar uma peça de informação útil, para as escolas se situarem e para se compararem coisas comparáveis. Por outro lado, sendo evidente o interesse social por este tipo de ordenações, valerá a pena investir na identificação dos factores de caracterização da qualidade que poderão ser utilizados para complementar a informação dos exames, com o cuidado de privilegiar aspectos compreensíveis, objectivos e acessíveis. |
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