Estenoses biliares não anastomóticas pós transplante hepático: associação anatomopatológica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/89798 |
Resumo: | Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina |
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Estenoses biliares não anastomóticas pós transplante hepático: associação anatomopatológicaNon-anastomotic biliary strictures after liver transplantation: anatomopathological associationEstenoses da via biliarEstenoses não anastomóticas da via biliarTransplante de FígadoDoenças da via biliarBiliary stricturesNon-anastomotic biliary stricturesLiver transplantationBilliary diseasesTrabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de MedicinaAs estenoses biliares são uma complicação frequente pós-transplante hepático. As estenoses não anastomóticas (ENA) revelam-se aquelas cuja fisiopatologia é menos clara. O presente estudo pretendeu determinar se existe associação entre as alterações anatomopatológicas das vias biliares e o desenvolvimento de ENA.Estudo longitudinal incluído num estudo prospetivo realizado na Unidade de Transplantação Hepática Pediátrica e do Adulto do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra. De um total de 77 transplantes foram colhidas amostras de via biliar. Definiram-se dois tipos de amostras: via biliar 1 (VB1) (n=76) - via biliar do enxerto durante a preparação do enxerto e via biliar 2 (VB2) (n=75) - via biliar do enxerto imediatamente antes da anastomose biliar. As amostras foram avaliadas segundo as classificações histológicas de Hansen et al. e Op den Dries et al. Comparou-se as características histológicas das amostras e o desenvolvimento de estenose. Avaliou-se ainda a influência das lesões da biópsia hepática e dos tempos de isquémia na histologia de VB1 E VB2. Verificou-se que o desenvolvimento de ENA depende da inflamação da parede ductal da VB1 (p-value=0,020). A necrose mural (NM) (p-value<0,001), a lesão das glândulas peribiliares profundas (GPP) (p-value=0,075) e a hemorragia da parede ductal (p-value=0,006) da VB2 surgiram mais frequentemente para graus de hemossiderose mais elevados. A lesão das GPP (p-value=0,082) e a NM (p-value=0,022) surgiram mais frequentemente quando houve lesão de isquémia/reperfusão (I/R). O aumento do tempo de isquémia quente 2 relacionou-se com a lesão das GPP (p-value=0,076) e lesão do plexo vascular peribiliar em VB2 (p-value=0,096). Os resultados suportam a influência das lesões das VB no desenvolvimento de ENA e a importância da colheita sistemática de VB durante o transplante. Verifica-se ainda a influência da hemossiderose, lesão de I/R e do tempo de isquémia quente nas alterações histológicas das VB.Biliary strictures are a frequent complication after liver transplantation. Non-anastomotic strictures (NAS) are those whose physiopathology are less clear. This study aimed to determine if there is an association between anatomopathological lesions of the biliary tract and the development of NAS. Longitudinal study included in a prospective one running at the Pediatric and Adult Liver Transplantation Unit of the Coimbra Hospital and Universitary Centre. From a total of 77 transplants, bile ducts samples were collected. Two types of samples were defined: bile duct 1 (BD1) (n=76) – collected during the preparation of the graft and bile duct 2 (BD2) (n=75) – after reperfusion of the graft immediately before making the bile anastomosis.Samples were analysed according to the histological classifications of Hansen et al. e Op den Dries et al. A comparison was made between the degree of BD´s lesions and the development of NAS. It was still evaluated the influence of lesions found in the liver biopsy and the ischemic times in BD’s histology. It has been found that the development of NAS depends on the inflammation of the ductal wall of BD1 (p-value=0,020). Wall necrosis (WN) (p-value <0,001), lesion of the deep peribiliary glands (DPG) (p-value=0,075) and ductal wall bleeding (p-value=0,006) of BD2 appeared more frequently for higher degrees of hemosiderosis. The lesion of DPG (p-value=0,082) and WN (p-value=0,022) occured more frequently when ichemia/reperfusion injury was present. The increase in warm ischemia time was related to the lesion of the DPG (p-value=0,076) and lesion of peribiliary vascular plexus in BD2 (p-value=0,096).These results support the influence of BD’s lesions on the development of NAS and the importance of collecting bile duct samples during tranplantation procedure. The effect of hemosiderosis, I/R lesion and warm ischemic time on the histological lesion of BD was also verified.2019-03-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/89798http://hdl.handle.net/10316/89798TID:202478688porSilva, José Alberto Costa dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-25T03:27:38Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/89798Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:10:01.782887Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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