Infliximab na doença de Crohn: estudo de 800 infusões em 136 doentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cardoso,H.
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Magro,F., Azevedo,F., Queiroz,H., Nunes,A. C. R., Machado,A. Sousa, Veloso,F. Tavarela
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-81782006000500001
Resumo: Objectivos: Avaliar a eficácia clínica e os efeitos adversos do infliximab no tratamento a doença de Crohn na prática clínica. Material e Métodos: Estudo observacional rectrospectivo de 136 doentes com doença de Crohn tratados com infliximab entre Março de 1999 e Outubro de 2005. Os doentes eram 72 do sexo feminino e 64 do sexo masculino, a idade média era de 33,5 (± 11) anos. A resposta clínica foi definida como completa, parcial e ausência de resposta. Resultados: Foram efectuadas 800 infusões com média de 5,9 (± 6,1) infusões por doente. As indicações para terapêutica com infliximab foram: doença luminal crónica activa em 74, doença fistulizante em 51 e manifestações extraintestinais refractárias em 11 doentes. A resposta completa foi observada em 90 doentes, resposta parcial em 26 e ausência de resposta em 20. A doença luminal apresentou resposta mais elevada que a doença fistulizante (p=0,031). A duração média de follow-up foi 38,1 (± 22,3) meses. Ocorreram efeitos adversos graves em 21 doentes. Discussão: A terapêutica com infliximab foi eficaz na doença de Crohn luminal crónica activa e penetrante, sendo superior na doença luminal. A ocorrência de efeitos adversos, pouco frequentes mas graves, torna necessária uma vigilância clínica próxima durante e após o tratamento.
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