OPRM1 C.118>G and COMT P.VAL158MET on pain susceptibility: a meta-analysis
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/34027 |
Resumo: | Trabalho de revisão do 6º ano médico com vista à atribuição do grau de mestre (área científica de genética) no âmbito do ciclo de estudos de Mestrado Integrado em Medicina. |
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OPRM1 C.118>G and COMT P.VAL158MET on pain susceptibility: a meta-analysisPainSingle Nucleotide PolymorphismHumansCOMTp.Val158MetOPRM1c.118A>GTrabalho de revisão do 6º ano médico com vista à atribuição do grau de mestre (área científica de genética) no âmbito do ciclo de estudos de Mestrado Integrado em Medicina.The c.118A>G on OPRM1 and the p.Val158Met on COMT are two common single nucleotide polymorphisms (SNPs) that have been associated with pain responses in numerous studies. However, a clear consensus is still missing. The primary objective was to determine the effect of the risk-alleles of both c.118A>G and p.Val158Met on pain intensity. The secondary objective was to determine the effect of the risk-allele dosage on the same parameter. A meta-analysis was designed. A web search was performed using the PubMed database with the keywords “OPRM1 A118G pain” and “COMT Val158Met pain”. Association studies enrolling adult patients with any type of health condition with acute or chronic pain were included. The main outcome measure was pain intensity. A standardized mean difference (SMD) with 95% confidence interval using a random effect model was used to analyze data. Compared to AA genotype, carriers of the G allele of OPRM1, reported higher pain intensity albeit non-significant (SMD=0.25, 95% CI [-0.05 – 0.55]). Allele dosage analysis showed no significant difference (SMD=0.10, 95% CI [-0.12 – 0.32]). The same pattern of results was found regarding the pain intensity variation after pharmacological pain management. Concerning the p.Val158Met, the pooled data indicate that both the presence (SMD=0.26, 95% CI [-0.03 – 0.55]) and the homozygosity for the Met allele (SMD=0.39, 95% CI [-0.05 – 0.83]) were associated with higher pain intensity although non-significant. Additionally, no significant differences were found for pain variation scores after drug-induced pain control. In conclusion, both the c.118A>G and the p.Val158Met appear to be associated with pain intensity, with carriers of the risk-allele reporting higher pain intensity scores. Replication studies that use similar and clearly defined samples and outcomes are warranted. Cerca de metade da população mundial irá reportar dor pelo menos uma vez em algum momento da sua vida. Vários estudos têm documentado que tanto a susceptibilidade à dor como a eficácia da analgesia é sujeita a influência de fatores genéticos. Vários genes candidatos e os seus polimorfismos têm sido estudados em animais e humanos. Dois dos polimorfismos mais estudados são o c.118A>G do gene OPRM1 e o p.Val158Met do gene COMT. As consequências funcionais de ambos estão bem documentadas, sendo que o alelo menos frequente de ambos tem sido associado níveis reduzidos de mRNA e/ou proteína e a níveis reduzidos de atividade biológica. Estas consequências traduzem-se na clínica por uma menor latência, um limiar mais baixo e uma sensibilidade à dor aumentada. Embora estes resultados sejam promissores, não foram replicados em alguns estudos. Desconhece-se, portanto, qual o efeito destas variantes genéticas nas respostas de dor em adultos no contexto clínico. Assim, os objetivos definidos para este estudo foram: 1) determinar o efeito da presença do alelo menos frequente dos polimorfismos c.118A>G (OPRM1) e p.Val158Met (COMT) na intensidade da dor e na variação da intensidade da dor após controlo farmacológico e 2) avaliar o efeito da homozigotia para os alelos menos frequentes dos referidos polimorfismos nos mesmos parâmetros. Para atingir os objectivos, foi delineada uma meta-análise de estudos de associação que avaliassem a intensidade ou a variação dos scores de dor após o seu controlo farmacológico. Foram incluídos estudos que recrutem adultos com qualquer tipo de patologia, com dor aguda ou crónica, sob analgesia ou não. Estudos experimentais envolvendo humanos ou animais foram excluídos. Estudos em que não estava disponível informação específica sobre os polimorfismos em análise, incluindo haplotipos, foram também excluídos. Foi realizada uma pesquisa eletrónica na base de dados “PubMed” com as palavras-chave “OPRM1 A118G pain” e “COMT Val158Met pain”, separadamente. Esta pesquisa foi complementada pela revisão manual da bibliografia dos estudos mais relevantes. A seleção dos textos seguiu um metodologia de três níveis: (1) leitura do título e avaliação da sua relevância; (2) leitura do resumo e (3) leitura do texto completo. Para cada publicação foram registadas as seguintes informações: primeiro autor, ano de publicação, etnia, diagnóstico, equilíbrio de Hardy- Weinberg, analgesia e scores de dor. A análise estatística dos dados foi realizada com o Review Manager 5.3 para MacOSX. A heterogeneidade foi avaliada usando a análise estatística Q e pelo cálculo do I2. O cálculo da diferença de médias padronizada e do intervalo de confiança a 95% foi usado para analisar as diferenças na intensidade da dor entre os grupos de genótipos. Foram incluídos 29 estudos originais: 20 sobre o c.118A>G (OPRM1) e 9 sobre o p.Val158Met (COMT). A maioria dos estudos recrutou adultos caucasianos submetidos a cirurgia ou em tratamento oncológico. Relativamente ao polimorfismo c.118A>G (OPRM1), verificou-se uma diferença não significativa ( IC 95% [-0.05 – 0.55], p=0.10) entre os doentes AA e os portadores do alelo menos frequente, c.118G, com os homozigóticos para o alelo wild type a reportar níveis de dor mais baixos. A homozigotia para o alelo G não conferiu risco adicional para uma maior suscetibilidade à dor (SMD = 0.07, IC 95% [-0.06 – 0.19], p=0.28). A análise do efeito do polimorfismo p.Val158Met (COMT) revelou que, tanto os portadores (SMD = 0.26, IC 95% [-0.03 – 0.55], p=0.08) como os homozigóticos (SMD = 0.39, IC 95% [-0.05 – 0.83], p=0.09) para o alelo Met apresentam uma tendência não significativa para reportar níveis mais elevados de intensidade de dor. O mesmo padrão de resultados foi encontrado para a variação na intensidade de dor após o seu controlo farmacológico. A influência de ambos os polimorfismos em análise nas respostas de dor é controversa. Os resultados da meta-análise apontam para a tendência teórica defendida, isto é, o alelo menos frequente está associado a intensidade de dor mais elevada. Todavia, os estudos como conjunto são heterogéneos e as diferenças observadas não são significativas. Embora sejam necessárias investigações adicionais para clarificar a relação entre estes dois polimorfismos e a intensidade de dor, é provável que o seu efeito seja pequeno e influenciado por várias covariáveis. Atualmente, a genotipagem isolada dos polimorfismos c.118A>G (OPRM1) e p.Val158Met (COMT) continua a ter um valor mais científico do que clínico.Centro de Neurociências e Biologia da Universidade de Coimbra2016-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/34027http://hdl.handle.net/10316/34027engCampos, Diana Catarina Ferreira deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:45Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/34027Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:44:15.417235Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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