Determinação do peso maduro de caprinos da raça serrana ecótipo transmontano através de modelos de crescimento
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.rcaap.pt/millenium/article/view/8274 |
Resumo: | As curvas de crescimento reflectem as inter-relações entre um impulso individual inato para crescer e atingir a maturação de todas as partes do corpo e o ambiente no qual este impulso se expressa. Este ambiente é composto pelo nível individual de produtividade, a quantidade e qualidade de alimento ingerido e o esforço despendido para o localizar, consumir e digerir (Fitzhugh, 1976). As curvas de crescimento são modelos matemáticos que tentam descrever as alterações do peso corporal por unidade de tempo ou em relação à idade. No primeiro caso, obtêm-se valores que podem ser facilmente utilizados para comparar os efeitos dos tratamentos ou descrever a taxa de crescimento dos animais. No último caso, a relação do peso com a idade determina as curvas de crescimento que são usadas para descrever os padrões de crescimento dos animais ou tecidos (Trenkle, 1983). À medida que o animal cresce, dois factores interagem de forma oposta. Um é uma força aceleradora, devido ao aumento do número de unidades replicadoras, enquanto a outra força opositora é a limitação da grande complexidade das estruturas e a capacidade de fornecimento de nutrientes para manter o ritmo do crescimento do corpo (Lawrence e Fowler, 1997). A resultante destas duas forças origina a forma da curva de crescimento. As curvas do crescimento geralmente têm a forma de S ou sigmoidal, mostrando uniformidade entre as diferentes espécies animais, com excepção da do Homem, que apresenta uma fase juvenil muito longa (Brody, 1945). A curva do crescimento pode ser dividida em dois segmentos principais. O primeiro segmento como a fase de aumento da velocidade de crescimento e o segundo como a fase de diminuição da velocidade de crescimento, respectivamente fases de auto-aceleração e auto-inibição do crescimento, de acordo com a terminologia de Brody (1945). |
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