AVC-Literacia dos idosos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bule, Maria
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Sim-Sim, Margarida, Reis, Gorete, Fernandes, Manuel Agostinho, Pires, Elsa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/26568
Resumo: As doenças cérebro-cardiovasculares são a principal causa de morte, o AVC representa o segundo maior grupo. O diagnóstico e o tratamento precoce são essenciais à diminuição da mortalidade e incapacidade. O risco aumenta com a idade, (Organizaçã o Pan-Américal da Saúde, 2016; Programa Nacional para as Doenças cérebro-vasculares, 2017). O Alentejo apresentava em 2012 a terceira taxa mais elevada de anos de vida potenciais perdidos por doenças cerebrovasculares, 160,2 /100 000(Direção Geral de Saúde, 2012). Materiais e Métodos: Estudo transversal, quantitativo, aprovado por Comissão de Ética da Universidade de Évora. Objetivos: caracterizar o conhecimento dos idosos; identificar necessidades de informação. Participaram 35 idosos de três centros de convívio da cidade de Évora. Instrumentos: Mini-Mental State, questionário, Cincinnat i PreHospital Stroke Scale - CPSS e algoritmo de atuação da Sociedade Portuguesa do AVC. Análises estatísticas dos dados com o programa IBM SPSS 20,0. Resultados: A média das idades é 72.11 anos (DP=6.868), média dos anos de escolaridade 5.97 (DP=3.204). A maioria considera-se hipertensa (N=21; 60%), 40% reconhece ter hipercolesterolémia (N=14). Todos conhecem o AVC, a fonte de informação mais referida é a televisão (n=33; 94.3%). Para a maioria o AVC pode prevenir-se (n=31; 88.6%) mas não tem cura (n=21; 60%). A hipercolesterolémia é o fator de risco mais conhecido. O sintoma mais reconhecido é a dormência (94.3%), seguindo-se a fraqueza de um dos lados do corpo (91.4%). Consideram 15 participantes (42.9%) que os serviços de saúde informam bem a população sobre AVC. Discussão: Os idosos reconhecem principais fatores de risco. A atuação perante a vítima requer educação e treino. Os fatores de risco modificáveis dominantes são a hipertensão e a hipercolesterolémia.
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