Proteína C reativa e doença cardiovascular

• Autor(a) principal: Paulos, Ana Teresa Reis Lordelo
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/5974
• topic: Doença cardiovascular; Aterosclerose; Processo inflamatório; Biomarcadores inflamatórios; Proteína C reativa; Proteína C reativa de alta sensibilidade; Fatores de risco; Prevenção; Cardiovascular disease; Atherosclerosis; Inflammatory process; Inflammatory biomarkers; C reactive protein; High sensitive C reactive protein; Risk factors; Prevention; Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Medicina Básica

As doenças cardiovasculares (DCVs) são a primeira causa de morte nos países desenvolvidos (≈ 50% na Europa e 32% em Portugal), logo torna-se importante a eliminação deste problema de saúde pública. Ao longo dos anos, o conhecimento na área das DCVs tem vindo a aumentar e hoje sabe-se que uma das causas mais comuns é o desenvolvimento da aterosclerose. Esta patologia não resulta apenas de uma acumulação de lípidos na parede arterial, mas também de um processo inflamatório complexo. Os biomarcadores inflamatórios constituem uma ferramenta valiosa na deteção e acompanhamento da evolução deste processo, assim como na terapêutica a implementar. A proteína C reativa (CRP), determinada por métodos de alta sensibilidade (CRP-hs), destaca-se entre os restantes biomarcadores, sendo o mais estudado. A CRP é considerada um importante marcador da reação inflamatória, não havendo grandes flutuações diurnas nem sazonais nas suas concentrações plasmáticas. Esta proteína é também indicada como um relevante mediador do processo aterosclerótico. Os dados relativos à associação entre hs-CRP e o risco cardiovascular são amplamente consistentes, embora apresentem relevância clínica incerta. O recurso à utilização destes biomarcadores permite a deteção, acompanhamento e prevenção de DCVs.