Auditoria ao Cumprimento de Profilaxia Farmacológica do Tromboembolismo Venoso numa Enfermaria de Medicina Interna

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas,Ana Raquel
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Calçada,Marta Brandão, Neto,Inês, Patinha,Fábia, Sousa,Elsa, Santos,Mafalda
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-671X2018000100008
Resumo: Introdução: O tromboembolismo venoso (TEV) é a primeira causa de morte intra-hospitalar prevenível. O objetivo deste trabalho foi avaliar o cumprimento de profilaxia farmacológica do TEV num Serviço de Medicina Interna (SMI), baseado numa guia própria de avaliação de risco de TEV, instituída como indicador de qualidade. Material e Métodos: Estudo observacional transversal decorrido entre 2010 e 2016. Foram incluídos os doentes admitidos no SMI na primeira sexta-feira de cada mês e excluídos os hipocoagulados ou ausentes no terceiro dia de internamento. Monitorizou-se o registo de avaliação de risco de TEV e a prescrição da profilaxia na admissão (D0) e ao terceiro dia (D3). Calculou-se a taxa de adequação da profilaxia do TEV (razão entre o número de doentes a fazer profilaxia adequada e o número total de doentes incluídos) anualmente, em D0 e D3. Resultados: Foram selecionados 569 doentes, tendo sido excluídos 149. Dos 420 doentes incluídos, 403 foram considerados em risco. Destes, 93,3% tinham avaliação de risco registada no processo clínico na admissão. Apresentavam contraindicação para profilaxia farmacológica 54 doentes. Dos 349 doentes elegíveis para profilaxia, 86,8% tinham prescrição adequada na admissão. Verificaram-se poucos erros de prescrição. Em D0 a taxa de adequação de profilaxia farmacológica foi 88,1% e em D3 87,6%. Conclusão: O registo de avaliação do risco é generalizado no SMI, com uma percentagem de adequação de profilaxia farmacológica muito elevada. A instituição de guias clínicas e a sua auditoria sistemática permitem conhecer melhor a realidade e aumentar a boa prática, melhorando a organização em saúde.
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