Currículo: entre a inclusão e a integração
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.13/4116 |
Resumo: | A integração apela à complacência e à consideração para com o outro, o diferente, o diverso. Isto é, reconhece a diversidade e a mesmeidade como essências naturalizadas e cristalizadas. Daqui decorre uma pedagogia centrada na identidade e não na diferença. Por consequência, ocorre a exclusão e não a inclusão. Limitarmo-nos a celebrar a identidade e a diferença é como celebrar a vida e a morte, quer dizer, é não perceber que a morte não faz parte da vida (é contraditório) e que a diferença não cabe na identidade (porque esta tem a si mesma como referência, tal como a vida refere-se a si mesma). Isto significa que integrar, em educação, não pode ser apenas a entrada dos grupos, outrora apartados, num espaço dito regular, portanto, “normal”. Adequar a escola às necessidades do diferente é insuficiente para que integração signifique inclusão. |
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Currículo: entre a inclusão e a integraçãoInclusãoCulturaIntegraçãoCurrículoEducaçãoInclusionCultureIntegrationCurriculumEducation.Faculdade de Ciências SociaisA integração apela à complacência e à consideração para com o outro, o diferente, o diverso. Isto é, reconhece a diversidade e a mesmeidade como essências naturalizadas e cristalizadas. Daqui decorre uma pedagogia centrada na identidade e não na diferença. Por consequência, ocorre a exclusão e não a inclusão. Limitarmo-nos a celebrar a identidade e a diferença é como celebrar a vida e a morte, quer dizer, é não perceber que a morte não faz parte da vida (é contraditório) e que a diferença não cabe na identidade (porque esta tem a si mesma como referência, tal como a vida refere-se a si mesma). Isto significa que integrar, em educação, não pode ser apenas a entrada dos grupos, outrora apartados, num espaço dito regular, portanto, “normal”. Adequar a escola às necessidades do diferente é insuficiente para que integração signifique inclusão.The integration calls to complacency and regard for the other, the different, the diverse. It means, recognizes the diversity and the selfsame naturalized and crystallized as essences. It follows a pedagogy focused on identity and not on the difference. Consequently, there is exclusion and not inclusion. Confine ourselves to celebrate the identity and the difference is how to celebrate life and death, I mean, you do not realize that death is not part of life (it is a contradiction) and that the difference lies not in the identity (because this has herself reference, such as life refers to itself). This means that integration in education cannot be only the entry of groups, once separated, in a regular space, known as "normal". Suit the schools for the needs of different is insufficient for integration means inclusion.Universidade de SantiagoDigitUMaRodrigues, Liliana2022-03-07T09:41:19Z2014-01-01T00:00:00Z2014-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.13/4116por2310-4112info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T12:57:18Zoai:digituma.uma.pt:10400.13/4116Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:07:56.517099Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A integração apela à complacência e à consideração para com o outro, o diferente, o diverso. Isto é, reconhece a diversidade e a mesmeidade como essências naturalizadas e cristalizadas. Daqui decorre uma pedagogia centrada na identidade e não na diferença. Por consequência, ocorre a exclusão e não a inclusão. Limitarmo-nos a celebrar a identidade e a diferença é como celebrar a vida e a morte, quer dizer, é não perceber que a morte não faz parte da vida (é contraditório) e que a diferença não cabe na identidade (porque esta tem a si mesma como referência, tal como a vida refere-se a si mesma). Isto significa que integrar, em educação, não pode ser apenas a entrada dos grupos, outrora apartados, num espaço dito regular, portanto, “normal”. Adequar a escola às necessidades do diferente é insuficiente para que integração signifique inclusão. |
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