A desinstitucionalização e as alternativas habitacionais ao dispor de indivíduos com perturbações mentais: Um novo modelo habitacional – A habitação apoiada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maria, Susana
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Sousa, Fernando
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.14417/ap.413
Resumo: Desde o início do processo de desinstitucionalização que este se tem vindo a deparar com dificuldades. Passando pelos poucos recursos ao dispor dos serviços de saúde mental, à tendência para trabalhar com os elementos que apresentam maiores probabilidades de sucesso, à não articulação entre os serviços hospitalares e os centros comunitários de saúde mental, até à falta de investimentos em alternativas habitacionais de carácter permanente. Estas têm sido algumas das situações a que os consumidores de serviços de saúde mental se têm sujeitado.Actualmente, assistimos à emergência de um paradigma que assenta na crença de que se deverá prestar apoio a estes consumidores numa casa tipicamente normal, com uma vivência na comunidade, em que o apoio é disponibilizado consoante as necessidades de cada indivíduo sem que exista uma limitação temporal à sua prestação.Torna-se assim necessário criar novospapéis para os técnicos, no sentido de que estes ajudem os consumidores a escolher, a obter, e a manter uma habitação. É pois urgente o desenvolvimento de um conjunto diversificado de alternativas habitacionaisque se baseiem nos recursos e capacidades das comunidades locais, no sentido de garantir que o processode desinstitucionalização se conclua com sucesso.
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Desinstitucionalização; habitação apoiada; satisfação dos consumidores; doença mental
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