A Fraude: Personificação da Injustiça no Renascimento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amado, Maria Teresa
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/17787
https://doi.org/10.14575/gl/ac2015
Resumo: RESUMO: Este artigo propõe-se interpretar a figura do Mau juiz do Fresco “O Bom e o Mau juiz”, que ornamenta a sala de Audiência do Antigo Paço do Concelho de Monsaraz, contextualizando-o na ciência jurídica e na arte judicial renascentista. Escolheu-se esta enigmática personagem de duplo rosto, por ela ser o elemento figurativo de maior densidade e complexidade simbólica daquela pintura mural. A simbologia-moral do Mau juiz - composta por vários atributos e personificações - é construída pela incorporação quase imperceptível de três fortíssimos modelos: partindo da ideia/imagem da Injustiça de Giotto, o autor modela-lhe a figuração narrativa do Juiz corrupto de Holbein, posteriormente reforçada com os múltiplos vícios, atributos da Fraude, de Dante-Ripa. O juiz injusto é integrado assim na personificação da fraude, que incorpora a grande roda dos vícios. Finalmente analisam-se os significados morais, de direito e de justiça que são reforçados com esta representação do Mau juiz.
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