Hipertensão Arterial em Portugal – O Custo do Controlo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Taciana Augusta Serra Lopes Pinto dos
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/97732
Resumo: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
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spelling Hipertensão Arterial em Portugal – O Custo do ControloArterial Hypertension in Portugal - The Cost of Controlhipertensão arterialcustoscontroloterapêuticagestão da doençaarterial hypertensioncostscontroltherapeuticdisease managementTrabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de MedicinaA hipertensão arterial (HTA) apresenta uma crescente prevalência mundial. Em Portugal tem uma prevalência de 36% e é a principal causa de morte. O controlo adequado é o melhor método na redução deste problema. Efetuou-se estudo para analisar o custo do tratamento da HTA, percebendo as diferenças entre doentes com e sem controlo. Adicionalmente, avaliaram-se assimetrias regionais, quanto ao cumprimento do cenário ideal: o melhor controlo da doença, pelo menor custo possível, no ambiente dos Cuidados de Saúde Primários. Realizou-se estudo observacional pela recolha de dados públicos na plataforma “Bilhete de Identidade dos Cuidados de Saúde Primários”. Compararam-se dois indicadores: 352 – Custo com terapêutica do doente com Hipertensão Arterial e 353 – Custo com terapêutica do doente com Hipertensão Arterial controlada. Foi estudado o censo dos resultados nos anos de 2017 e 2018, no mês de Dezembro, em indicador flutuante e, para cada região de Saúde, numa amostra significativa e representativa dos ACeS. Realizou-se estatística paramétrica dada a normalidade dos dados: teste T de Student e ANOVA, definindo-se significado estatístico com p=0,001. Em cada ano houve uma diferença significativa entre os dois indicadores, sendo o valor mais elevado na situação de controlo. O custo da terapêutica num doente com HTA controlada é significativamente maior do que na situação não controlada. Em €, em 2017, 78,14±7,98 vs. 90,05±9,12, com p<0,001; em 2018, 82,99±8,93 vs. 95,74±9,39, com p<0,001. No ano de 2018, mas não no de 2017, verificou-se diferença significativa no valor da HTA controlada por regiões, sendo mais elevado o valor no Alentejo, seguido de Centro e Algarve. Opondo-se, como de menor custo, ficaram as regiões Norte e Lisboa e Vale do Tejo. Como o controlo da HTA apresenta um custo mais elevado, implica ponderar se as medidas não farmacológicas são insuficientes e/ou pouco valorizadas e implementadas na sociedade. Sendo os indicadores construídos em função do prescrito e não do comprado, as diferenças socioeconómicas podem ser um entrave à compra da medicação, que poderá não ser cumprida. As diferenças regionais poderão ser explicadas pelos contrastes de escolaridade, poder financeiro e distribuição do acesso e tipo de cuidados de saúde primários, bem como da idade e polifarmacoterapia. O custo da terapêutica da HTA controlada é significativamente maior que o da HTA não controlada. As diferenças regionais devem ser alvo da atenção de entidades competentes para a sua modificação.Arterial hypertension (AHT) has an increasing worldwide prevalence. In Portugal, it has a prevalence of 36% and is the main cause of death. Adequate control is the best method to reduce this problem. A study was carried out to analyze the cost of ATH treatment, understanding the differences between patients with and without control. In addition, regional asymmetries were assessed in terms of compliance with the ideal scenario: the best control of the disease, at the lowest possible cost, in the Primary Health Care environment. An observational study was conducted by collecting public data on the "Primary Health Care Identity Card" platform. Two indicators were compared: 352 - Cost of treatment for patients with hypertension and 353 - Cost of treatment for patients with controlled hypertension. The census of results in 2017 and 2018 was studied in December, as a floating indicator and, for each health region, in a significant and representative sample of local health centers. Parametric statistics were performed given the normality of the data: Student's T test and ANOVA, defining statistical significance with p=0.001. In each year there was a significant difference between the two indicators, the highest value being in the control situation. The cost of therapy in a patient with controlled hypertension is significantly higher than in the uncontrolled situation. In €, in 2017, 78.14±7.98 vs. 90.05±9.12, with p<0.001; in 2018, 82.99±8.93 vs. 95.74±9.39, with p<0.001. In 2018, but not in 2017, there was a significant difference in the value of ATH controlled by regions, the highest being in Alentejo, followed by Centro and Algarve. The Norte and Lisboa e Vale do Tejo regions were opposed as having the lowest cost. As the control of ATH has a higher cost, it implies considering whether non-pharmacological measures are insufficient and/or undervalued and implemented in society. Since the indicators are built according to the prescription and not the purchased one, socioeconomic differences may be an obstacle to the purchase of medication, which may not be acomplished. Regional differences may be explained by contrasts in education, financial power and distribution of access and type of primary health care, as well as age and polypharmacotherapy. The cost of controlled hypertension therapy is significantly higher than that of uncontrolled hypertension. Regional differences should be addressed by competent authorities for their modification.2020-03-24info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/97732http://hdl.handle.net/10316/97732TID:202713210porSantos, Taciana Augusta Serra Lopes Pinto dosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-05-25T06:44:28Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/97732Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:15:42.168355Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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