Taxas de Juro e Rendibilidade das outras Instituições Financeiras Monetárias em Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Miranda, Fátima Luísa Gonçalves
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11110/2657
Resumo: O Conselho do Banco Central Europeu (BCE) é responsável por formular a política monetária da área do euro através da fixação das suas taxas de juro oficiais. Estas influenciam a formação das taxas de juro Mercado Monetário Interbancário (MMI), pelo que, indiretamente, influenciam também as taxas de juro ativas e passivas das Outras Instituições Financeiras Monetárias (OIFM). O surgimento da crise financeira de 2008/2009 e a crise das dívidas soberanas trouxe novos desafios ao BCE. Para se adaptar à esta realidade, o BCE adotou novas medidas de política monetária sempre com o objetivo de manter a estabilidade de preços a médio prazo. No presente estudo procedemos com a análise da evolução das taxas de juro oficiais definidas pelo BCE, das taxas de juro do MMI e das taxas de juro ativas e passivas praticadas pelas OIFM portuguesas, no período de 2003 a 2019 e analisamos o impacto da crise financeira de 2008/2009 e da crise das dívidas soberanas nessas mesmas taxas de juro e na rendibilidade das OIFM portuguesas. Com base nos resultados obtidos, verificamos que a definição das taxas de juro oficiais pelo Conselho do BCE influencia as taxas de juro do conjunto da economia da área do euro, incluindo as taxas de juro ativas e passivas que as OIFM praticam junto dos seus clientes. Também averiguamos que, apesar das crises terem afetado os valores das taxas de juro oficiais do BCE, das taxas de juro do MMI e das taxas de juro ativas e passivas, as OIFM portuguesas conseguiram assegurar a sua margem financeira durante 17 anos.
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