Docência viada, anti-fascista e não bancária

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Junior, Antonio Santos
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/12976
Resumo: Tendo em vista o centenário de Paulo Freire o artigo foi construído com o objetivo de apresentar contribuições da pedagogia Freiriana na luta LGBTQI para uma educação anti-fascista e não bancaria, onde não seja mais admitida lógicas de opressão que interditam as questões dessa comunidade na produção dos conhecimentos pretendidos pela escola. Deste modo, por meio da exploração de uma memória de violência homofônica vivida na minha trajetória docente enquanto professor em turmas de ensino médio da educação básica pública; reflito sobre como o sistema de prescrição curricular inviabiliza a produção de uma educação não bancaria e interessada na realidade imediata dos sujeitos do ato pedagógico, negligenciando assim a produção de uma vida moral e ética no sentido do cuidado com as diferenças presentes no contexto escolar. O que produz um silenciamento em relação as violências de gênero e sexualidade nas situações pedagógicas. Na ocasião dessa violência fui denunciado à delegacia de polícia sob acusação de doutrinação de gênero, o que supostamente se desviava do que estava prescrito no currículo de sociologia. A (auto)biografia é então o terreno metodológico onde se desenvolvem as compreensões presentes neste trabalho.
id RCAP_42ffb9e61a83dc09ecdcb3acbbfb7e83
oai_identifier_str oai:recil.ensinolusofona.pt:10437/12976
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Docência viada, anti-fascista e não bancáriaFREIRE, PAULOMUSEOLOGIASOCIOMUSEOLOGIAEDUCAÇÃOANTIFASCISMOLGBTIMUSEOLOGYSOCIOMUSEOLOGYEDUCATIONTendo em vista o centenário de Paulo Freire o artigo foi construído com o objetivo de apresentar contribuições da pedagogia Freiriana na luta LGBTQI para uma educação anti-fascista e não bancaria, onde não seja mais admitida lógicas de opressão que interditam as questões dessa comunidade na produção dos conhecimentos pretendidos pela escola. Deste modo, por meio da exploração de uma memória de violência homofônica vivida na minha trajetória docente enquanto professor em turmas de ensino médio da educação básica pública; reflito sobre como o sistema de prescrição curricular inviabiliza a produção de uma educação não bancaria e interessada na realidade imediata dos sujeitos do ato pedagógico, negligenciando assim a produção de uma vida moral e ética no sentido do cuidado com as diferenças presentes no contexto escolar. O que produz um silenciamento em relação as violências de gênero e sexualidade nas situações pedagógicas. Na ocasião dessa violência fui denunciado à delegacia de polícia sob acusação de doutrinação de gênero, o que supostamente se desviava do que estava prescrito no currículo de sociologia. A (auto)biografia é então o terreno metodológico onde se desenvolvem as compreensões presentes neste trabalho.Edições Universitárias Lusófonas2022-07-11T14:38:00Z2022-01-01T00:00:00Z2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/12976por1646-3714Junior, Antonio Santosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:06:04Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/12976Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:13:41.904752Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Docência viada, anti-fascista e não bancária
title Docência viada, anti-fascista e não bancária
spellingShingle Docência viada, anti-fascista e não bancária
Junior, Antonio Santos
FREIRE, PAULO
MUSEOLOGIA
SOCIOMUSEOLOGIA
EDUCAÇÃO
ANTIFASCISMO
LGBTI
MUSEOLOGY
SOCIOMUSEOLOGY
EDUCATION
title_short Docência viada, anti-fascista e não bancária
title_full Docência viada, anti-fascista e não bancária
title_fullStr Docência viada, anti-fascista e não bancária
title_full_unstemmed Docência viada, anti-fascista e não bancária
title_sort Docência viada, anti-fascista e não bancária
author Junior, Antonio Santos
author_facet Junior, Antonio Santos
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Junior, Antonio Santos
dc.subject.por.fl_str_mv FREIRE, PAULO
MUSEOLOGIA
SOCIOMUSEOLOGIA
EDUCAÇÃO
ANTIFASCISMO
LGBTI
MUSEOLOGY
SOCIOMUSEOLOGY
EDUCATION
topic FREIRE, PAULO
MUSEOLOGIA
SOCIOMUSEOLOGIA
EDUCAÇÃO
ANTIFASCISMO
LGBTI
MUSEOLOGY
SOCIOMUSEOLOGY
EDUCATION
description Tendo em vista o centenário de Paulo Freire o artigo foi construído com o objetivo de apresentar contribuições da pedagogia Freiriana na luta LGBTQI para uma educação anti-fascista e não bancaria, onde não seja mais admitida lógicas de opressão que interditam as questões dessa comunidade na produção dos conhecimentos pretendidos pela escola. Deste modo, por meio da exploração de uma memória de violência homofônica vivida na minha trajetória docente enquanto professor em turmas de ensino médio da educação básica pública; reflito sobre como o sistema de prescrição curricular inviabiliza a produção de uma educação não bancaria e interessada na realidade imediata dos sujeitos do ato pedagógico, negligenciando assim a produção de uma vida moral e ética no sentido do cuidado com as diferenças presentes no contexto escolar. O que produz um silenciamento em relação as violências de gênero e sexualidade nas situações pedagógicas. Na ocasião dessa violência fui denunciado à delegacia de polícia sob acusação de doutrinação de gênero, o que supostamente se desviava do que estava prescrito no currículo de sociologia. A (auto)biografia é então o terreno metodológico onde se desenvolvem as compreensões presentes neste trabalho.
publishDate 2022
dc.date.none.fl_str_mv 2022-07-11T14:38:00Z
2022-01-01T00:00:00Z
2022
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10437/12976
url http://hdl.handle.net/10437/12976
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 1646-3714
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Edições Universitárias Lusófonas
publisher.none.fl_str_mv Edições Universitárias Lusófonas
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799131234068070400