Baudelaire - o tédio na era do capitalismo avançado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/20180 |
Resumo: | O mote desta dissertação nasce de uma apropriação do título dado por Benjamin ao ensaio sobre Baudelaire, «O poeta na era do capitalismo avançado». Tal como Benjamin, propomos ler a modernidade através da singularidade poética e dos escritos em prosa de Baudelaire. No entanto, o enfoque aqui dado pretende cingir-se ao tédio resultante desse «capitalismo avançado»; tal como actualizar essas considerações e traçar elos que unam os tempos. Encontraremos na modernidade, tal como na actualidade, subjectividades heróicas que negam a totalização desse processo. O dandy, o flâneur, o artista ou o poeta serão a chave pelo qual redescobrimos as potências encerradas na modernidade e através delas avaliamos a lição legada, trilhando novas possibilidades subjectivas para a actualidade. Contra a massa ou o trabalho, propomos a multidão e o ócio; contra a técnica enquanto exploração, o cuidado com o mundo e a necessidade de ligação. |
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Baudelaire - o tédio na era do capitalismo avançadoTrabalhoLazerTédioÓcioCapitalismoDandyFlâneurBaudelaireDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Ciências da ComunicaçãoO mote desta dissertação nasce de uma apropriação do título dado por Benjamin ao ensaio sobre Baudelaire, «O poeta na era do capitalismo avançado». Tal como Benjamin, propomos ler a modernidade através da singularidade poética e dos escritos em prosa de Baudelaire. No entanto, o enfoque aqui dado pretende cingir-se ao tédio resultante desse «capitalismo avançado»; tal como actualizar essas considerações e traçar elos que unam os tempos. Encontraremos na modernidade, tal como na actualidade, subjectividades heróicas que negam a totalização desse processo. O dandy, o flâneur, o artista ou o poeta serão a chave pelo qual redescobrimos as potências encerradas na modernidade e através delas avaliamos a lição legada, trilhando novas possibilidades subjectivas para a actualidade. Contra a massa ou o trabalho, propomos a multidão e o ócio; contra a técnica enquanto exploração, o cuidado com o mundo e a necessidade de ligação.Marcos, Maria LucíliaRUNCastro, Bernardo Esteves Barbosa Vaz de2017-03-03T10:23:42Z2016-12-152016-10-102016-12-15T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/20180TID:201606941porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T04:03:34Zoai:run.unl.pt:10362/20180Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:26:01.734029Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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