Tolerância à amónia e grau de ureotelia no xarroco, Halobatrachus didactylus (Bloch & Schneider, 1801)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Jordão, Vera Leal de Almeida Pereira
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.1/3143
Resumo: Tese mest., Biologia Marinha, Universidade do Algarve, Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente, 2008
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spelling Tolerância à amónia e grau de ureotelia no xarroco, Halobatrachus didactylus (Bloch & Schneider, 1801)Tese mestradoBiologia marinhaPeixesUroteliaHalobatrachus didactylusToxicidade de amóniaUreiaSintetase da glutaminaSintetase do carbamil fosfatoTransportador de ureiaTese mest., Biologia Marinha, Universidade do Algarve, Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente, 2008A amónia é o principal produto de excreção do metabolismo de nitrogénio, sendo a maioria dos peixes teleósteos pouco tolerantes a ambientes com elevadas concentrações de amónia. No entanto, alguns peixes apresentam uma elevada tolerância à amónia ambiental, como é o caso da maioria das espécies pertencente à família Batrachoididae. Este estudo teve como principal objectivo, verificar qual o nível de tolerância à amónia e o respectivo grau de ureotelia em Halobatrachus didactylus. Para talos animais foram expostos a concentrações crescentes de amónia ambiental. Foram determinadas taxas de sobrevivência em função do tempo de exposição e calculou-se a concentração letal (Leso) de amónia para esta espécie, que se situa em 3.28 mM. Foram também determinados os valores de amónia, ureia e cortisol plasmático, de modo a verificar o efeito da amónia sobre a fisiologia do peixe. Os resultados obtidos neste estudo revelaram que H.didactylus apresenta alguma tolerância à amónia ambiental, no entanto mais baixa do que em outras espécies da mesma família e que os valores plasmáticos de compostos azotados, assim como a excreção parecem ser, pelo menos parcialmente, dependentes da amónia ambiental. Uma vez que não houve um padrão uniforme de excreção ao longo do tempo nesta espécie, podemos dizer que existe um certo grau de ureotelia facultativa. Observou-se também que, tal como noutros membros da família, a excreção de ureia pode ocorrer por pulsos em que grande quantidade de ureia é libertada para o meio, intercalados por períodos em que a excreção é baixa ou mesmo nula. Os resultados revelaram ainda que o fígado parece ser o principal órgão onde o ciclo da ureia está maioritariamente activo, uma vez que é neste órgão que ocorre uma maior expressão das enzimas envolvidas no ciclo da ureia e que esta é afectada pelos níveis de amónia no meio. As enzimas do ciclo da ureia, tal como o transportador de ureia, apresentam grande conservação, não só entre H. didactylus e Opsanus beta, um dos membros mais próximos da família Batrachoidldae, mas também entre a maioria dos teleósteos e outros vertebrados confirmando a grande importância e provável manutenção da função destas proteínas.Modesto, TeresaSapientiaJordão, Vera Leal de Almeida Pereira2013-11-15T10:23:54Z20082008-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.1/3143porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-24T10:14:08Zoai:sapientia.ualg.pt:10400.1/3143Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:56:46.227739Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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