Caracterização química e bioativa de diferentes flores do género Impatiens e estudo do seu potencial uso na indústria alimentar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pires Junior, Eleomar de O.
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10198/22862
Resumo: As Plantas Alimentares Não Convencionas (PANCs) são plantas consideradas potencialmente adequadas para consumo humano, que geralmente crescem espontaneamente no ambiente sem condições prévias de cultivo e/ou tratamento. Apesar de muitas dessas plantas estarem disponíveis em abundância na natureza, são ainda pouco conhecidas pela população que as classifica como “ervas daninhas”. Dentro do universo das PANCs, as flores comestíveis destacam-se como uma fonte de nutrição utilizadas desde a antiguidade, normalmente classificadas como excelentes fontes de substâncias benéficas para a saúde humana. As flores do género Impatiens são muito utilizadas para fins ornamentais em projetos de paisagismo, e apesar de serem comestíveis, o seu uso em aplicações alimentares ainda não é prática comum. As cores atrativas características destas flores tem vindo a despertar grande interesse por parte da indústria alimentar que procura fontes naturais de ingredientes corantes. A associação de efeitos adversos com o consumo excessivo de alguns aditivos artificiais tendem a afetar as escolhas dos consumidores que atualmente, exigem produtos mais saudáveis e mais naturais. Desta forma, são várias as matrizes vegetais que tem vindo a ser exploradas. Neste sentido, este trabalho visou a identificação botânica e a caracterização colorimétrica das pétalas de duas espécies de Impatiens, I. balsamina e I. walleriana, nas variedades rosa e laranja de ambas. De um modo mais aprofundado, os compostos fenólicos foram determinados por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a detetor de díodos e detetor de espetrometria de massa (HPLC-DAD-ESI/MS) e foram analisadas diferentes bioatividades (atividades antioxidante, antimicrobiana, anti-inflamatória e citotoxicidade). Todas as amostras estudadas apresentaram quantidades expressivas de compostos fenólicos, em especial ácidos fenólicos e flavonoides. A espécie I. balsamina apresentou uma maior variedade de compostos fenólicos, no entanto, ambas as variedades rosa foram as detentoras da maior quantidade de compostos tanto antociânicos como não antociânicos. Esse resultado vai de encontro aos obtidos nas bioatividades, nos quais I. balsamina rosa se destacou como o extrato com potencial bioativo mais promissor. Ambas as variedades de I. balsamina foram caracterizadas química e nutricionalmente seguindo metodologias oficiais de análise AOAC. As flores apresentaram elevado teor em água (90%) e baixas quantidades de macronutrientes e cinzas. A variedade laranja apresentou teores mais elevados de gordura (0,12 ± 0,01 g/100 g pf) e proteínas (0,33 ± 0,01 g/100 g pf), enquanto a variedade rosa apresentou valores mais elevados de hidratos de carbono (4,76 ± 0,02 g/100 g pf) e valor energético (21,145 ± 0,003 kcal/100 g pf). Relativamente ao perfil em ácidos gordos, a variedade laranja apresentou teor mais elevado em ácidos gordos saturados (44,9 ± 0,5 %) enquanto que a variedade rosa apresentou predominância dos polinsaturados (52,7 ± 0,5 %), nos quais os ácidos esteárico (C18:0), linoleico (C18:2n6) e γ-linoleico (C18:3n6) foram os maioritários. Por sua vez, o ácido succínico surgiu como o ácido orgânico maioritário para ambas as variedades. Tendo em vista a possível aplicação industrial como ingrediente corante natural o extrato de pétalas rosa de Impatiens balsamina foi selecionado para incorporação em recheio de “bombocas”, comparando os resultados obtidos com “bombocas” tradicionais (recheio branco) e de recheio rosa (preparadas utilizando gelatina comercial de morango com corante E163). Notou-se que o extrato das flores de I. balsamina apresentou resultados notáveis, sendo capaz de proporcionar aumento razoável do teor proteico do produto final e realçar sua coloração. Apesar de a cor conferida pelo extrato ser um pouco mais clara que a apresentada pela gelatina de morango, esta parece sugerir um aspeto mais natural que, em adição com a atividade funcional conferida, atende às expetativas atuais dos consumidores, apresentando potencial de aplicação na indústria alimentar.
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As flores do género Impatiens são muito utilizadas para fins ornamentais em projetos de paisagismo, e apesar de serem comestíveis, o seu uso em aplicações alimentares ainda não é prática comum. As cores atrativas características destas flores tem vindo a despertar grande interesse por parte da indústria alimentar que procura fontes naturais de ingredientes corantes. A associação de efeitos adversos com o consumo excessivo de alguns aditivos artificiais tendem a afetar as escolhas dos consumidores que atualmente, exigem produtos mais saudáveis e mais naturais. Desta forma, são várias as matrizes vegetais que tem vindo a ser exploradas. Neste sentido, este trabalho visou a identificação botânica e a caracterização colorimétrica das pétalas de duas espécies de Impatiens, I. balsamina e I. walleriana, nas variedades rosa e laranja de ambas. De um modo mais aprofundado, os compostos fenólicos foram determinados por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a detetor de díodos e detetor de espetrometria de massa (HPLC-DAD-ESI/MS) e foram analisadas diferentes bioatividades (atividades antioxidante, antimicrobiana, anti-inflamatória e citotoxicidade). Todas as amostras estudadas apresentaram quantidades expressivas de compostos fenólicos, em especial ácidos fenólicos e flavonoides. A espécie I. balsamina apresentou uma maior variedade de compostos fenólicos, no entanto, ambas as variedades rosa foram as detentoras da maior quantidade de compostos tanto antociânicos como não antociânicos. Esse resultado vai de encontro aos obtidos nas bioatividades, nos quais I. balsamina rosa se destacou como o extrato com potencial bioativo mais promissor. Ambas as variedades de I. balsamina foram caracterizadas química e nutricionalmente seguindo metodologias oficiais de análise AOAC. As flores apresentaram elevado teor em água (90%) e baixas quantidades de macronutrientes e cinzas. A variedade laranja apresentou teores mais elevados de gordura (0,12 ± 0,01 g/100 g pf) e proteínas (0,33 ± 0,01 g/100 g pf), enquanto a variedade rosa apresentou valores mais elevados de hidratos de carbono (4,76 ± 0,02 g/100 g pf) e valor energético (21,145 ± 0,003 kcal/100 g pf). Relativamente ao perfil em ácidos gordos, a variedade laranja apresentou teor mais elevado em ácidos gordos saturados (44,9 ± 0,5 %) enquanto que a variedade rosa apresentou predominância dos polinsaturados (52,7 ± 0,5 %), nos quais os ácidos esteárico (C18:0), linoleico (C18:2n6) e γ-linoleico (C18:3n6) foram os maioritários. Por sua vez, o ácido succínico surgiu como o ácido orgânico maioritário para ambas as variedades. Tendo em vista a possível aplicação industrial como ingrediente corante natural o extrato de pétalas rosa de Impatiens balsamina foi selecionado para incorporação em recheio de “bombocas”, comparando os resultados obtidos com “bombocas” tradicionais (recheio branco) e de recheio rosa (preparadas utilizando gelatina comercial de morango com corante E163). Notou-se que o extrato das flores de I. balsamina apresentou resultados notáveis, sendo capaz de proporcionar aumento razoável do teor proteico do produto final e realçar sua coloração. Apesar de a cor conferida pelo extrato ser um pouco mais clara que a apresentada pela gelatina de morango, esta parece sugerir um aspeto mais natural que, em adição com a atividade funcional conferida, atende às expetativas atuais dos consumidores, apresentando potencial de aplicação na indústria alimentar.Non-Conventional Food Plants (PANCs) are plants considered to be potentially suitable for human consumption, which generally grow spontaneously in the environment under previous conditions of cultivation and / or treatment. Although many of these plants are available in abundance in nature, they are still little known by the population that classifies them as "weeds". Within the universe of PANCs, edible flowers stand out as a source of nutrients used since ancient times, normally classified as excellent sources of substances beneficial to human health. Flowers of the genus Impatiens are widely used for ornamental purposes in landscaping projects, and although they are edible, their use in food applications is not yet common practice. The attractive colors characteristic of these flowers has aroused great interest on the part of the food industry that seeks natural sources of coloring ingredients. The association of adverse effects with the excessive consumption of some artificial additives has been affecting the choices of consumers who currently demand healthier and more natural products. In this way, several plant matrices have been explored. In this sense, this work aimed to characterize the petals of two species of Impatiens, I. balsamina and I. walleriana, in the pink and orange varieties of both. The phenolic compounds were determined by high performance liquid chromatography coupled to a diode detector and mass spectrometry detector (HPLC-DAD-ESI / MS) and different bioactivities (antioxidant, antimicrobial, anti-inflammatory and cytotoxicity activities) were analyzed. All samples studied showed significant amounts of phenolic compounds, especially phenolic acids and flavonoids. The species I. balsamina showed a greater variety of phenolic compounds; however, both pink varieties had the greatest amount of both anthocyanin and non-anthocyanin compounds. This result is in line with those obtained in bioactivities, in which I. balsamina pink stood out as the extract with the most promising bioactive potential. Both varieties of I. balsamina were chemically and nutritionally characterized following official AOAC analysis methodologies. The flowers had a high water content (90%) and low amounts of macronutrients and ash. The orange variety had higher levels of fat (0.12 ± 0.01 g / 100 g fw) and proteins (0.33 ± 0.01 g / 100 g fw), while for the pink variety it had higher values of carbohydrates (4.76 ± 0.02 g / 100 g fw) and energy value (21.145 ± 0.003 kcal / 100 g fw). Regarding the fatty acid profile, the orange variety had a higher content of saturated fatty acids (44.9 ± 0.5%) while the pink variety showed a predominance of polyunsaturated fatty acids(52.7 ± 0.5%), in which the stearic acids (C18:0), linoleic (C18:2n6) and γ-linoleic (C18:3n6) the majority. In turn, succinic acid emerged as the major organic acid for both varieties. Given the possible of the possible industrial application as natural coloring ingredients, the extract of I. balsamina rose petals was selected for incorporation into “bombocas” filling, comparing with traditional “bombocas” (white filling) and pink filling (prepared using commercial gelatine of strawberry with dye E163). The extract of the flowers of I. balsamina showed remarkable results, being able to provide a reasonable increase in the protein content of the final product and enhance its color. Although the color conferred by the extract is a little lighter than that presented by strawberry gelatin, it seems to suggest a more natural aspect that, in addition to the functional activity conferred, meets the current expectations of consumers, presenting potential for application in the food industry.Este trabalho é financiado pelo programa FEDER-Interreg España-Portugal, no âmbito do projeto 0377_Iberphenol_6_E e TRANSCoLAB 0612_TRANS_CO_LAB_2_P. Este trabalho foi financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do Programa Operacional Regional Norte 2020, no âmbito do Projeto Mobilizador Norte-01-0247-FEDER-024479: ValorNatural®.Barros, LillianCaleja, CristinaGarcia, Carolina C.Biblioteca Digital do IPBPires Junior, Eleomar de O.2021-11-11T01:30:10Z202020192020-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10198/22862TID:202536181porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-21T10:51:11Zoai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/22862Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T23:13:59.097931Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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