Risco biológico das lesões perfurantes em profissionais de saúde
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10216/9637 |
Resumo: | Num passado relativamente recente, os profissionais de saúde não eram considerados como categoria profissional de risco para os acidentes de trabalho.Nos anos 40 do séc. XX surge uma crescente preocupação com os riscos biológicos e a partir daí tem-se a consciência de que os profissionais que exerciam a actividade em laboratórios ou em instituições hospitalares poderiam sofrer danos na sua própria saúde.Na década de sessenta surgem as recomendações da Organização Internacional de Trabalho (O.I.T) sobre a necessidade de criar departamentos de Saúde Ocupacional nos locais de trabalho. Em Portugal, no ano de 1962, surge a primeira legislação que prevê a criação dos serviços de Medicina do Trabalho em empresas onde existissem trabalhos susceptíveis de causar a silicose. No ano de 1967, esta directriz é alargada a todos os estabelecimentos industriais. Nesta altura os estabelecimentos hospitalares portugueses, não eram dotados de Serviços de Medicina no trabalho. Com o aparecimento de Sindrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA) nos anos 80 são estabelecidas com maior rigor as normas relativas às questões de segurança na área da saúde.Neste contexto surgem os primeiros trabalhos, particularmente nos Estados Unidos da América (EUA), visando quantificar o risco dos profissionais de saúde. Actualmente a bibliografia americana domina esta área de estudo. Baseados nestes trabalhos, foi possível concluír que o risco de contrair uma infecção por lesão perfurante pelo VHB é 6 a 30%, enquanto o risco de contrair uma infecção pelo vírus da Hepatite C (VHC), nessas condições, varia de 0 a 7% e o de contrair infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) é de 0.3% O objectivo do presente estudo foi enquadrado nestas preocupações avaliar o estado imunológico, (em termos de marcadores víricos), dos profissionais de saúde do Hospital Geral de Santo António, que sofreram acidentes e os declararam, entre os anos de 1993 a 2000.O Hospital Geral de Santo António é um hospital ... |
id |
RCAP_435987bf3fbd1ae5a45c78de2f4694d6 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio-aberto.up.pt:10216/9637 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Risco biológico das lesões perfurantes em profissionais de saúdeNum passado relativamente recente, os profissionais de saúde não eram considerados como categoria profissional de risco para os acidentes de trabalho.Nos anos 40 do séc. XX surge uma crescente preocupação com os riscos biológicos e a partir daí tem-se a consciência de que os profissionais que exerciam a actividade em laboratórios ou em instituições hospitalares poderiam sofrer danos na sua própria saúde.Na década de sessenta surgem as recomendações da Organização Internacional de Trabalho (O.I.T) sobre a necessidade de criar departamentos de Saúde Ocupacional nos locais de trabalho. Em Portugal, no ano de 1962, surge a primeira legislação que prevê a criação dos serviços de Medicina do Trabalho em empresas onde existissem trabalhos susceptíveis de causar a silicose. No ano de 1967, esta directriz é alargada a todos os estabelecimentos industriais. Nesta altura os estabelecimentos hospitalares portugueses, não eram dotados de Serviços de Medicina no trabalho. Com o aparecimento de Sindrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA) nos anos 80 são estabelecidas com maior rigor as normas relativas às questões de segurança na área da saúde.Neste contexto surgem os primeiros trabalhos, particularmente nos Estados Unidos da América (EUA), visando quantificar o risco dos profissionais de saúde. Actualmente a bibliografia americana domina esta área de estudo. Baseados nestes trabalhos, foi possível concluír que o risco de contrair uma infecção por lesão perfurante pelo VHB é 6 a 30%, enquanto o risco de contrair uma infecção pelo vírus da Hepatite C (VHC), nessas condições, varia de 0 a 7% e o de contrair infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) é de 0.3% O objectivo do presente estudo foi enquadrado nestas preocupações avaliar o estado imunológico, (em termos de marcadores víricos), dos profissionais de saúde do Hospital Geral de Santo António, que sofreram acidentes e os declararam, entre os anos de 1993 a 2000.O Hospital Geral de Santo António é um hospital ...Universidade do Porto. Reitoria20022002-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10216/9637porMota, Ana Paula Guimarães dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-29T15:12:12Zoai:repositorio-aberto.up.pt:10216/9637Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:17:58.922354Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Risco biológico das lesões perfurantes em profissionais de saúde |
title |
Risco biológico das lesões perfurantes em profissionais de saúde |
spellingShingle |
Risco biológico das lesões perfurantes em profissionais de saúde Mota, Ana Paula Guimarães da |
title_short |
Risco biológico das lesões perfurantes em profissionais de saúde |
title_full |
Risco biológico das lesões perfurantes em profissionais de saúde |
title_fullStr |
Risco biológico das lesões perfurantes em profissionais de saúde |
title_full_unstemmed |
Risco biológico das lesões perfurantes em profissionais de saúde |
title_sort |
Risco biológico das lesões perfurantes em profissionais de saúde |
author |
Mota, Ana Paula Guimarães da |
author_facet |
Mota, Ana Paula Guimarães da |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Mota, Ana Paula Guimarães da |
description |
Num passado relativamente recente, os profissionais de saúde não eram considerados como categoria profissional de risco para os acidentes de trabalho.Nos anos 40 do séc. XX surge uma crescente preocupação com os riscos biológicos e a partir daí tem-se a consciência de que os profissionais que exerciam a actividade em laboratórios ou em instituições hospitalares poderiam sofrer danos na sua própria saúde.Na década de sessenta surgem as recomendações da Organização Internacional de Trabalho (O.I.T) sobre a necessidade de criar departamentos de Saúde Ocupacional nos locais de trabalho. Em Portugal, no ano de 1962, surge a primeira legislação que prevê a criação dos serviços de Medicina do Trabalho em empresas onde existissem trabalhos susceptíveis de causar a silicose. No ano de 1967, esta directriz é alargada a todos os estabelecimentos industriais. Nesta altura os estabelecimentos hospitalares portugueses, não eram dotados de Serviços de Medicina no trabalho. Com o aparecimento de Sindrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA) nos anos 80 são estabelecidas com maior rigor as normas relativas às questões de segurança na área da saúde.Neste contexto surgem os primeiros trabalhos, particularmente nos Estados Unidos da América (EUA), visando quantificar o risco dos profissionais de saúde. Actualmente a bibliografia americana domina esta área de estudo. Baseados nestes trabalhos, foi possível concluír que o risco de contrair uma infecção por lesão perfurante pelo VHB é 6 a 30%, enquanto o risco de contrair uma infecção pelo vírus da Hepatite C (VHC), nessas condições, varia de 0 a 7% e o de contrair infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH) é de 0.3% O objectivo do presente estudo foi enquadrado nestas preocupações avaliar o estado imunológico, (em termos de marcadores víricos), dos profissionais de saúde do Hospital Geral de Santo António, que sofreram acidentes e os declararam, entre os anos de 1993 a 2000.O Hospital Geral de Santo António é um hospital ... |
publishDate |
2002 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2002 2002-01-01T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10216/9637 |
url |
http://hdl.handle.net/10216/9637 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Porto. Reitoria |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Porto. Reitoria |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136099475390465 |