Formulações impeditivas de abuso de fármacos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/13088 |
Resumo: | Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz |
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Formulações impeditivas de abuso de fármacosAbuso de fármacosAnalgésicos opióidesPotencial para abusoFormulações anti-abusoDissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas MonizA crescente prevalência de condições de dor crónica tem sido acompanhada por acréscimo na utilização de analgésicos opióides. Ainda que considerados eficazes para o tratamento dos dois tipos de dor, crónica e aguda, o seu potencial inerente para mau uso, ou abuso, traz problemas como tolerância, dependência física e risco de overdose, problemáticas de saúde individual, que também dizem respeito à saúde pública. Os utilizadores abusivos de opióides procuram obter efeitos euforizantes de forma rápida e geralmente servem-se da ingestão (preparação intacta ou adulterada), inalação/instilação nasal e injecção. A manipulação, física ou química, das formas farmacêuticas, é feita para anular o controlo da velocidade de libertação dos compostos activos e/ou modificar a sua forma de apresentação de modo a facilitar a administração por vias alternativas. Para fazer face à epidemia do abuso de fármacos, a indústria farmacêutica, através do desenvolvimento de novas tecnologias de formulação, tem feito esforços para apresentar formulações anti-abuso. Estas representam uma estratégia para diminuir o abuso, sem afectar a acessibilidade dos pacientes ao medicamento, e com a salvaguarda de não comprometerem os requisitos de qualidade e segurança dos produtos farmacêuticos: estabilidade química, velocidade de libertação apropriada, reproductibilidade à escala comercial, eficácia e segurança clínica comprovadas. De acordo com as características do fármaco e com a previsão do perfil de comportamentos para o abuso, adopta-se a abordagem anti-abuso preferencial: um sistema de libertação modificada (LM), associação ao fármaco de um antagonista ou um composto aversivo, exibição de uma barreira física ou mecânica à extracção, formulação de um pró-fármaco ou, ainda, uma combinação de duas ou mais estratégias. Dado ser uma temática actual, com evolução diária, o impacto máximo da utilização destas formulações não será visto a curto prazo e até que a grande maioria dos analgésicos opióides prescritos sejam produtos com tecnologias anti-abuso.Pinto, Ana Isabel FernandesRepositório ComumRafael, Sílvia Diana Domingos2016-04-11T14:16:53Z2014-10-01T00:00:00Z2014-10-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/13088201099217porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-10-06T14:52:04Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/13088Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:07:17.120481Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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