Estudo de Impacte Ambiental. Implementação do Projeto de Eco-Turismo da Quinta do Carmo – Núcleo de desenvolvimento turístico. Descritor: Geologia, Geomorfologia e Recursos Geológicos
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Relatório |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/32112 |
Resumo: | A Quinta do Carmo situa-se na Zona de Ossa-Morena, mais concretamente no sector de Estremoz-Barrancos. A cartografia geológica existente ou é de pequena escala, tendo pouco detalhe (folha 6 da Carta Geológica de Portugal à escala 1/200.000), ou é antiga e encontra-se desatualizada (folhas 36B Estremoz e 36D Redondo da Carta Geológica de Portugal à escala 1/50.000). Para uma correta caraterização da Geologia, entre setembro de 2021 e março de 2022 realizou-se um levantamento geológico detalhado de toda a área da Quinta do Carmo, usando-se como referência a litoestratigrafia revista e publicada em trabalhos recentes. Foram levantados mais de uma dezena de limites geológicos, analisada a sua natureza, definidas 11 unidades cartográficas e recolhidos mais de um milhar de dados estruturais. Foram também feitas observações de carácter geomorfológico, com recolha de informação in situ. A informação geológica e geomorfológica recolhida foi posteriormente complementada com dados bibliográficos, análise de mapas topográficos e imagem de satélite, recorrendo-se para tal ao Google Earth. Relativamente à Geomorfologia, a área da Quinta do Carmo, alongada segundo uma direção NE SW, abrange três importantes unidades geomorfológicas, nomeadamente o planalto de Estremoz a NE, a depressão de Terena na parte central e a Serra de Ossa, a SW. Embora em trabalhos anteriores seja referida a possibilidade de alguns degraus topográficos poderem corresponder a escarpas de origem tectónica, a maioria destes acidentes topográficos podem resultar de fenómenos de erosão diferencial; aliás durante o trabalho de campo não foram encontradas evidências de atividade tectónica recente associada às falhas cartografadas. A existência de áreas aplanadas com cotas ligeiramente inferiores a 400m de um e outro lado da depressão de Terena parece apontar neste sentido (vide esboço geomorfológico da figura 16). No que se refere à Geologia, como peças mais importantes construídas a partir da informação recolhida no campo, destacamos o mapa geológico que se apresenta no anexo I e o perfil geológico representado na figura 32. Na secção relativa à estrutura (5) faz-se a análise geométrica das estruturas planares e lineares recolhidas durante o trabalho de campo. A estratificação e a foliação apresentam uma geometria muito próxima no caso das rochas xistentas (atitudes médias de N135º, 78ºS e N137º, 79ºS respetivamente, figuras 24 e 25), estando a estratificação menos inclinada no caso das rochas carbonatadas (N139º, 59ºS, figura 25). Dado que estas estruturas estão sistematicamente presentes em todas as formações, a sua geometria é particularmente relevante nos estudos geotécnicos e hidrogeológicos (em curso). A orientação da estratificação e da foliação condiciona igualmente as macroestruturas representadas no perfil da figura 32. Foram identificados outros tipos de estruturas planares, nomeadamente falhas, filões, veios de quartzo ou calcite, mas merecem particular destaque as fraturas e bandas kink, que cortam a foliação, apresentando claramente um carácter mais tardio e frágil. São estruturas geralmente subverticais, apresentam alguma dispersão em termos de orientação mas há um claro predomínio de direções subperpendiculares à estrutura regional (NE-SW, ver figura 29). Atendendo à sua elevada frequência, estas estruturas têm também grande importância nos estudos geotécnicos e hidrogeológicos. Foram igualmente analisadas estruturas lineares, eixos de dobras e lineações de interceção, que se apresentam preferencialmente inclinadas para o quadrante SE. A nível regional esta geometria é coerente com as terminações periclinais das macroestruturas, o Anticlinal de Estremoz e o Sinclinal de Terena. Relativamente às matérias-primas geológicas, a região é conhecida a nível internacional pelos designados Mármores de Estremoz. Apesar do levantamento geológico mostrar umas pequenas manchas de mármores próximo do limite NE da Quinta, são bastante escassas as evidências de exploração deste georecurso na área da Quinta do Carmo. Outros materiais geológicos com potencial interesse são as lajes de xisto da Formação de Barrancos que terão sido exploradas de forma artesanal no passado. Destaca-se ainda a presença de um conjunto de ocorrências de minerais metálicos associadas aos xistos negros e aos mármores dolomíticos. Estas ocorrências de óxidos de ferro, possivelmente resultantes da alteração de sulfuretos metálicos, são sempre de muito pequena dimensão e surgem geralmente associadas a filões de quartzo, pese embora se tenham identificado também abundantes óxidos associados a zonas de falha ou amplamente disseminados nos litótipos das unidades cartografadas. O capítulo final deste relatório refere-se ao potencial interesse em termos paisagísticos e de património geológico. Identificaram-se um conjunto pontos que podem apresentar interesse geoturístico na área da Quinta do Carmo. Além da inventariação destes pontos, apresentam-se ainda um conjunto de propostas para a valorização do projeto Eco-Turismo da Quinta do Carmo. |
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Estudo de Impacte Ambiental. Implementação do Projeto de Eco-Turismo da Quinta do Carmo – Núcleo de desenvolvimento turístico. Descritor: Geologia, Geomorfologia e Recursos GeológicosZona de Ossa-MorenaCartografia GeológicaGeomorfologiaPatrimónio GeológicoA Quinta do Carmo situa-se na Zona de Ossa-Morena, mais concretamente no sector de Estremoz-Barrancos. A cartografia geológica existente ou é de pequena escala, tendo pouco detalhe (folha 6 da Carta Geológica de Portugal à escala 1/200.000), ou é antiga e encontra-se desatualizada (folhas 36B Estremoz e 36D Redondo da Carta Geológica de Portugal à escala 1/50.000). Para uma correta caraterização da Geologia, entre setembro de 2021 e março de 2022 realizou-se um levantamento geológico detalhado de toda a área da Quinta do Carmo, usando-se como referência a litoestratigrafia revista e publicada em trabalhos recentes. Foram levantados mais de uma dezena de limites geológicos, analisada a sua natureza, definidas 11 unidades cartográficas e recolhidos mais de um milhar de dados estruturais. Foram também feitas observações de carácter geomorfológico, com recolha de informação in situ. A informação geológica e geomorfológica recolhida foi posteriormente complementada com dados bibliográficos, análise de mapas topográficos e imagem de satélite, recorrendo-se para tal ao Google Earth. Relativamente à Geomorfologia, a área da Quinta do Carmo, alongada segundo uma direção NE SW, abrange três importantes unidades geomorfológicas, nomeadamente o planalto de Estremoz a NE, a depressão de Terena na parte central e a Serra de Ossa, a SW. Embora em trabalhos anteriores seja referida a possibilidade de alguns degraus topográficos poderem corresponder a escarpas de origem tectónica, a maioria destes acidentes topográficos podem resultar de fenómenos de erosão diferencial; aliás durante o trabalho de campo não foram encontradas evidências de atividade tectónica recente associada às falhas cartografadas. A existência de áreas aplanadas com cotas ligeiramente inferiores a 400m de um e outro lado da depressão de Terena parece apontar neste sentido (vide esboço geomorfológico da figura 16). No que se refere à Geologia, como peças mais importantes construídas a partir da informação recolhida no campo, destacamos o mapa geológico que se apresenta no anexo I e o perfil geológico representado na figura 32. Na secção relativa à estrutura (5) faz-se a análise geométrica das estruturas planares e lineares recolhidas durante o trabalho de campo. A estratificação e a foliação apresentam uma geometria muito próxima no caso das rochas xistentas (atitudes médias de N135º, 78ºS e N137º, 79ºS respetivamente, figuras 24 e 25), estando a estratificação menos inclinada no caso das rochas carbonatadas (N139º, 59ºS, figura 25). Dado que estas estruturas estão sistematicamente presentes em todas as formações, a sua geometria é particularmente relevante nos estudos geotécnicos e hidrogeológicos (em curso). A orientação da estratificação e da foliação condiciona igualmente as macroestruturas representadas no perfil da figura 32. Foram identificados outros tipos de estruturas planares, nomeadamente falhas, filões, veios de quartzo ou calcite, mas merecem particular destaque as fraturas e bandas kink, que cortam a foliação, apresentando claramente um carácter mais tardio e frágil. 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Outros materiais geológicos com potencial interesse são as lajes de xisto da Formação de Barrancos que terão sido exploradas de forma artesanal no passado. Destaca-se ainda a presença de um conjunto de ocorrências de minerais metálicos associadas aos xistos negros e aos mármores dolomíticos. Estas ocorrências de óxidos de ferro, possivelmente resultantes da alteração de sulfuretos metálicos, são sempre de muito pequena dimensão e surgem geralmente associadas a filões de quartzo, pese embora se tenham identificado também abundantes óxidos associados a zonas de falha ou amplamente disseminados nos litótipos das unidades cartografadas. O capítulo final deste relatório refere-se ao potencial interesse em termos paisagísticos e de património geológico. Identificaram-se um conjunto pontos que podem apresentar interesse geoturístico na área da Quinta do Carmo. Além da inventariação destes pontos, apresentam-se ainda um conjunto de propostas para a valorização do projeto Eco-Turismo da Quinta do Carmo.Universidade de Évora2022-05-30T10:54:06Z2022-05-302022-03-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/reporthttp://hdl.handle.net/10174/32112http://hdl.handle.net/10174/32112porAraújo, A.; Moreira, N. (2022). Estudo de Impacte Ambiental. Implementação do Projeto de Eco-Turismo da Quinta do Carmo – Núcleo de desenvolvimento turístico. Descritor: Geologia, Geomorfologia e Recursos Geológicos, Universidade de Évora, 40 p.ICTaaraujo@uevora.ptgeo.noel.87@gmail.com250Araújo, AntónioMoreira, Noelinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T19:32:29Zoai:dspace.uevora.pt:10174/32112Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:21:12.259016Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A Quinta do Carmo situa-se na Zona de Ossa-Morena, mais concretamente no sector de Estremoz-Barrancos. A cartografia geológica existente ou é de pequena escala, tendo pouco detalhe (folha 6 da Carta Geológica de Portugal à escala 1/200.000), ou é antiga e encontra-se desatualizada (folhas 36B Estremoz e 36D Redondo da Carta Geológica de Portugal à escala 1/50.000). Para uma correta caraterização da Geologia, entre setembro de 2021 e março de 2022 realizou-se um levantamento geológico detalhado de toda a área da Quinta do Carmo, usando-se como referência a litoestratigrafia revista e publicada em trabalhos recentes. Foram levantados mais de uma dezena de limites geológicos, analisada a sua natureza, definidas 11 unidades cartográficas e recolhidos mais de um milhar de dados estruturais. Foram também feitas observações de carácter geomorfológico, com recolha de informação in situ. A informação geológica e geomorfológica recolhida foi posteriormente complementada com dados bibliográficos, análise de mapas topográficos e imagem de satélite, recorrendo-se para tal ao Google Earth. Relativamente à Geomorfologia, a área da Quinta do Carmo, alongada segundo uma direção NE SW, abrange três importantes unidades geomorfológicas, nomeadamente o planalto de Estremoz a NE, a depressão de Terena na parte central e a Serra de Ossa, a SW. Embora em trabalhos anteriores seja referida a possibilidade de alguns degraus topográficos poderem corresponder a escarpas de origem tectónica, a maioria destes acidentes topográficos podem resultar de fenómenos de erosão diferencial; aliás durante o trabalho de campo não foram encontradas evidências de atividade tectónica recente associada às falhas cartografadas. A existência de áreas aplanadas com cotas ligeiramente inferiores a 400m de um e outro lado da depressão de Terena parece apontar neste sentido (vide esboço geomorfológico da figura 16). No que se refere à Geologia, como peças mais importantes construídas a partir da informação recolhida no campo, destacamos o mapa geológico que se apresenta no anexo I e o perfil geológico representado na figura 32. Na secção relativa à estrutura (5) faz-se a análise geométrica das estruturas planares e lineares recolhidas durante o trabalho de campo. A estratificação e a foliação apresentam uma geometria muito próxima no caso das rochas xistentas (atitudes médias de N135º, 78ºS e N137º, 79ºS respetivamente, figuras 24 e 25), estando a estratificação menos inclinada no caso das rochas carbonatadas (N139º, 59ºS, figura 25). Dado que estas estruturas estão sistematicamente presentes em todas as formações, a sua geometria é particularmente relevante nos estudos geotécnicos e hidrogeológicos (em curso). A orientação da estratificação e da foliação condiciona igualmente as macroestruturas representadas no perfil da figura 32. Foram identificados outros tipos de estruturas planares, nomeadamente falhas, filões, veios de quartzo ou calcite, mas merecem particular destaque as fraturas e bandas kink, que cortam a foliação, apresentando claramente um carácter mais tardio e frágil. São estruturas geralmente subverticais, apresentam alguma dispersão em termos de orientação mas há um claro predomínio de direções subperpendiculares à estrutura regional (NE-SW, ver figura 29). Atendendo à sua elevada frequência, estas estruturas têm também grande importância nos estudos geotécnicos e hidrogeológicos. Foram igualmente analisadas estruturas lineares, eixos de dobras e lineações de interceção, que se apresentam preferencialmente inclinadas para o quadrante SE. A nível regional esta geometria é coerente com as terminações periclinais das macroestruturas, o Anticlinal de Estremoz e o Sinclinal de Terena. Relativamente às matérias-primas geológicas, a região é conhecida a nível internacional pelos designados Mármores de Estremoz. Apesar do levantamento geológico mostrar umas pequenas manchas de mármores próximo do limite NE da Quinta, são bastante escassas as evidências de exploração deste georecurso na área da Quinta do Carmo. Outros materiais geológicos com potencial interesse são as lajes de xisto da Formação de Barrancos que terão sido exploradas de forma artesanal no passado. Destaca-se ainda a presença de um conjunto de ocorrências de minerais metálicos associadas aos xistos negros e aos mármores dolomíticos. Estas ocorrências de óxidos de ferro, possivelmente resultantes da alteração de sulfuretos metálicos, são sempre de muito pequena dimensão e surgem geralmente associadas a filões de quartzo, pese embora se tenham identificado também abundantes óxidos associados a zonas de falha ou amplamente disseminados nos litótipos das unidades cartografadas. O capítulo final deste relatório refere-se ao potencial interesse em termos paisagísticos e de património geológico. Identificaram-se um conjunto pontos que podem apresentar interesse geoturístico na área da Quinta do Carmo. Além da inventariação destes pontos, apresentam-se ainda um conjunto de propostas para a valorização do projeto Eco-Turismo da Quinta do Carmo. |
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