Pensamento crítico: uma ferramenta para a Enfermagem
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/3694 |
Resumo: | Introdução O pensamento crítico tem sido definido como o processo intelectual. Um pensador crítico identifica e desafia, premissas de raciocínio, considera o que é importante numa situação, imagina e explora alternativas, tem em consideração os princípios éticos e desta forma toma decisões de forma informada. A escola deve fomentar o pensamento crítico dos estudantes, tanto na vertente teórica, como na prática. Eles devem saber: analisar, agir e reflectir criticamente. O pensamento crítico constitui uma ferramenta de trabalho na prática da enfermagem. Objectivos O objectivo da pesquisa foi verificar quais as representações de pensamento crítico dos estudantes de enfermagem. Metodologia É um estudo exploratório, realizado a 41 estudantes do primeiro ciclo, que frequentavam o 1º ano, 1º e 2º semestre. A recolha dos dados foi feita na primeira aula da unidade curricular pensamento crítico em enfermagem, através do questionário. Este continha questões sócio-demográficas, e uma questão aberta.Foram cumpridos os procedimentos éticos e legais, em conformidade com a comissão de ética da Área da Saúde e Bem-Estar da Universidade de Évora. Para a análise dos dados foi utilizado o software ALCESTE (Análise Lexical Contextual de um Conjunto de Segmentos de Texto). Resultados São todos estudantes do 1º ano, 1º e 2º semestre, predominantemente do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 19 anos e os 42 anos. Obtivemos uma percentagem significativa de análise lexical do corpus, 61% o que é um resultado aceitável. Desta análise resultaram cinco classes. Numa primeira divisão o corpus ficou dividido em duas partes, sendo que a primeira se dividiu em mais duas correspondendo respectivamente a classe 1 com 21%, classe 2 com 12%. A segunda grande divisão deu origem a mais três classes, classe 3 com 16%, classe 4 com 37% e classe 5 com 14%. Eles fazem uma divisão em duas instâncias. Uma que se reporta mais ao conhecimento e à informação, como instrumentos determinantes na forma como constroem a suas questões, as suas opiniões e os seus argumentos. A outra atinge a acção, as práticas e as atitudes já num contexto de trabalho prático. Conclusões Os estudantes revelam alguns conhecimentos sobre o que é pensamento crítico. O pensamento crítico para eles tem subjacente o conhecimento a informação sobre determinado assunto, sustentando dessa forma a tomada de decisão face às problemáticas com que os enfermeiros confrontam. Os contextos em que determinado acontecimento ocorre também têm que ser tidos em conta, pois obriga a uma análise e reflexão mais ampla, onde o pensamento crítico assume um papel extraordinariamente importante. Com base nos resultados é possível perceber que os estudantes têm noção de que o pensamento crítico é fundamental na enfermagem e constitui uma importante ferramenta de trabalho. |
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