Equilíbrio de género nos órgãos de gestão das instituições de ensino superior
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.5/30218 |
Resumo: | Mestrado Bolonha em Economia Internacional e Estudos Europeus |
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Equilíbrio de género nos órgãos de gestão das instituições de ensino superiorUnião EuropeiaPortugalIgualdade de GéneroAcademiaEuropean UnionPortugalGender EqualityAcademiaMestrado Bolonha em Economia Internacional e Estudos EuropeusA desigualdade de género é um problema transversal às sociedades e, por isso, é essencial priorizar a mudança e eliminar preconceitos. Parte fundamental desta mudança deve surgir da educação, incluindo das universidades. Estas devem ser promotoras de uma sociedade mais inclusiva, onde as mulheres e os homens partilhem as mesmas oportunidades. Apesar de nos últimos anos se terem verificado progressos na redução das desigualdades, elas continuam bem presentes em vários contextos, muito devido a culturas organizacionais em que persistem estereótipos de género. Este trabalho procura analisar a composição dos órgãos diretivos das instituições de ensino superior (IES) com quem o ISEG estabelece relações de cooperação, no âmbito do programa Erasmus, através de uma análise comparativa. Para tal, são analisadas treze IES de sete países da União Europeia: Áustria, Bulgária, Dinamarca, Lituânia, Suécia, Eslovénia e Portugal. Esta seleção decorre da análise das posições destes países relativamente à média da UE no que se refere à representatividade de mulheres em cargos diretivos de IES. São também analisadas as posições desses países do Índice Europeu de Igualdade de Género, destacando-se a dimensão “Poder”, assim como as políticas públicas e as iniciativas que têm sido implementadas para promover um maior equilíbrio entre mulheres e homens nas direções das IES. Do ponto de vista metodológico optou-se por articular uma análise de conteúdo de documentos oficiais relevantes sobre o tema em análise e uma análise quantitativa descritiva de dados estatísticos disponibilizados por fontes oficiais europeias e nacionais. Conclui-se assim que, excetuando a situação da Suécia e da Áustria, ainda existe uma falta de representatividade feminina nos órgãos de direção de topo das IES na UE em geral. No caso da IES que fazem parte do nosso objeto de estudo, porém, o panorama é em geral equilibrado, ou seja, à exceção da IES da Lituânia, em todas as demais a representação de mulheres está em linha com o limiar mínimo de paridade (40%).Gender inequality is a problem that cuts across societies and, therefore, it is essential to prioritize change and eliminate prejudices. A fundamental part of this change must come from education, including universities. Academies must promote a more inclusive society, where women and men share the same opportunities. Although progress has been made in reducing inequalities in recent years, they remain very present in various contexts, largely due to organizational cultures in which gender stereotypes persist. This work seeks to analyze the composition of the governing bodies of higher education institutions (HEIs) with which ISEG establishes cooperative relations, within the scope of the Erasmus program, through a comparative analysis. To this end, thirteen HEIs from seven European Union countries are analyzed: Austria, Bulgaria, Denmark, Lithuania, Sweden, Slovenia and Portugal. This selection results from the analysis of the positions of other countries in relation to the EU average, with regards to the representation of women in management positions at the IES. The positions of these countries in the European Gender Equality Index are also highlighted, the “Power” dimension is also important, as well as public policies and initiatives that have been innovative to promote a greater balance between women and men in HEIs. From a methodological point of view, it was decided to combine a content analysis of relevant official documents on the topic under analysis and a descriptive quantitative analysis of statistical data made available by official European and national sources. It is therefore concluded that, except for the situation in Sweden and Austria, there is still a lack of female representation in the top management bodies of HEIs in the EU in general. In the case of the HEI that is part of our study object, however, the panorama is generally balanced, that is, apart from the Lithuanian HEI, in all others the representation of women is in line with the minimum parity threshold (40%).Instituto Superior de Economia e GestãoCasaca, Sara FalcãoRepositório da Universidade de LisboaBranco, Beatriz Rodrigues2024-02-27T15:41:45Z2023-102023-10-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.5/30218porBranco, Beatriz Rodrigues (2023). “Equilíbrio de género nos órgãos de gestão das instituições de ensino superior”. Dissertação de Mestrado. Universidade de Lisboa. Instituto Superior de Economia e Gestãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-03T01:32:33Zoai:www.repository.utl.pt:10400.5/30218Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:12:15.070351Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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