Funcionalidades dos acessos vasculares em doentes hemodialisados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura, Ana Sílvia Diogo Fernandes
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Nunes, Maria Madalena Jesus Cunha, orient.
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/1806
Resumo: Palavras-chave: acesso vascular, hemodiálise, funcionalidade do acesso vascular O acesso vascular é vital em doentes com insuficiência renal crónica terminal (IRCT) em programa de diálise e a sua disfunção é a maior causa de morbilidade e hospitalizações, sendo da responsabilidade do enfermeiro dotar cada indivíduo de competências para preservar e cuidar o acesso, criar programas de avaliação da qualidade e implementar procedimentos para maximizar a sua longevidade. Dada a importância e pertinência do tema, sentiu-se necessidade de realizar um estudo exploratório, numa amostra de 127 doentes em tratamento de hemodiálise, com os objectivos de caracterizar o tipo de acesso vascular, avaliar a funcionalidade e determinar a influência das variáveis sociodemográficas e clínicas na funcionalidade do acesso, através do recurso a grelha de observação como instrumento de colheita de dados. A idade média da amostra é de 67,76 anos (Dp=14,372), constituída por 65,4% de homens e 34,6% de mulheres. Os acessos funcionais prevalecem (85,8%) e os acessos disfuncionais são encontrados maioritariamente nas mulheres (22,7%), no grupo etário “>70 anos” (83,2%) e em doentes com cateter venoso central (CVC) com 45,5%. Os IRCT com diabetes apresentam maioritariamente acessos funcionais. Doentes com CVC e com recurso ao Citra-LockTM como solução tampão manifestaram maior percentagem de acessos disfuncionais (60%). É indiscutível a importância da monitorização dos acessos vasculares para permitir uma actuação precoce. O CVC é o tipo de acesso com maior percentagem de disfunção, pelo que é sempre preferível uma fístula arteriovenosa (FAV) ou prótese (PTFE). Para aumentar a sua longevidade compete ao enfermeiro uma vigilância e avaliação regulares, de forma evitar falência do acesso e prevenir possíveis complicações.
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