A presença do pífaro na paisagem sonora da Guerra da Restauração: as campanhas no termo de Évora em 1663

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Henriques, Luís
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/26192
Resumo: A presença do pífaro no contexto da música militar, geralmente em conjunto com um tambor, encontra-se amplamente representada iconograficamente. É de destacar a sua presença na iconografia azulejar, nomeadamente nos painéis do final do século XVII presentes no Palácio Fronteira em Lisboa, representando cenas da Guerra da Restauração, alvo de vários estudos por Luzia Rocha. Nestas representações o pífaro surge em diversos contextos de batalha, partilhando o mesmo espaço com a trombeta, o instrumento mais utilizado. No contexto de Évora, embora as fontes documentais não o refiram diretamente, poderá inferir-se a sua presença no âmbito das movimentações militares que decorreram na cidade em maio e junho de 1663, com o cerco pelas tropas castelhanas e a Batalha do Ameixial, a 8 de junho nos arredores de Estremoz. Nestas confrontações participou também um contingente militar inglês sob o comando do Conde de Schomberg, contribuindo também para a paisagem sonora deste período com o seu próprio instrumental. O presente estudo tem como objetivo primordial situar o pífaro no contexto militar de meados do século XVII, com particular ênfase nas movimentações militares em torno de Évora, tomando como ponto de partida a iconografia musical existente sobre esses eventos, assim como as referências documentais históricas, com a inclusão da presença do instrumento no âmbito da música militar.
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