Disforia de Género - Um Olhar para um Novo Diagnóstico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.17/4112 |
Resumo: | Objectivos: 1. Rever a entidade disforia de género, no que concerne ao diagnóstico, prevalência, comorbilidades e tratamento. 2. Alertar os profissionais que trabalham com crianças e adolescentes para a existência desta entidade com o objectivo de a identificarem, diagnosticarem e orientarem precocemente estes doentes. Métodos: Foi realizada uma pesquisa em motores de busca em inglês e português na Pubmed, B-on, Elsevier, com as palavras chave “gender dysforia”; “gender identity disorder”; “transsexual”; “early diagnosis”; “hormone therapy”; “transsexual parenthood”, com data de publicação entre os anos de 1998 e 2014. Resultados e Conclusões: O diagnóstico de disforia de género do DSM 5 permite chegar mais facilmente ao sofrimento da criança, adolescente ou adulto. É por isso muito importante que este diagnóstico seja feito o mais precocemente possível, para se agir em conformidade. Sabe-se que a disforia de género nas crianças, não culmina sempre em transexualismo, é por isso fundamental fazer uma avaliação cuidada e reduzir o stress existente quer nas crianças, quer nas suas famílias. É importante orientá-los, logo que possível, para uma equipa multidisciplinar experiente na área, com o objectivo de iniciar os tratamentos no período crítico (nomeadamente a supressão hormonal). A Terapia de Substituição Hormonal (TSH) e as cirurgias de reatribuição sexual são tratamentos disponíveis, sempre que sejam indicados. A avaliação do contexto psicossocial e as intervenções psicoterapêuticas são abordagens fundamentais nestes doentes. |
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Objectivos: 1. Rever a entidade disforia de género, no que concerne ao diagnóstico, prevalência, comorbilidades e tratamento. 2. Alertar os profissionais que trabalham com crianças e adolescentes para a existência desta entidade com o objectivo de a identificarem, diagnosticarem e orientarem precocemente estes doentes. Métodos: Foi realizada uma pesquisa em motores de busca em inglês e português na Pubmed, B-on, Elsevier, com as palavras chave “gender dysforia”; “gender identity disorder”; “transsexual”; “early diagnosis”; “hormone therapy”; “transsexual parenthood”, com data de publicação entre os anos de 1998 e 2014. Resultados e Conclusões: O diagnóstico de disforia de género do DSM 5 permite chegar mais facilmente ao sofrimento da criança, adolescente ou adulto. É por isso muito importante que este diagnóstico seja feito o mais precocemente possível, para se agir em conformidade. Sabe-se que a disforia de género nas crianças, não culmina sempre em transexualismo, é por isso fundamental fazer uma avaliação cuidada e reduzir o stress existente quer nas crianças, quer nas suas famílias. É importante orientá-los, logo que possível, para uma equipa multidisciplinar experiente na área, com o objectivo de iniciar os tratamentos no período crítico (nomeadamente a supressão hormonal). A Terapia de Substituição Hormonal (TSH) e as cirurgias de reatribuição sexual são tratamentos disponíveis, sempre que sejam indicados. A avaliação do contexto psicossocial e as intervenções psicoterapêuticas são abordagens fundamentais nestes doentes. |
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