Terapêutica multimodal do carcinoma da Junção esófago-gástrica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tojal,André
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Pinto-de-Sousa,João
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-34132014000300004
Resumo: Nos países ocidentais tem-se observado um aumento alarmante da incidência do adenocarcinoma da junção esófago-gástrica. Com base em dados epidemiológicos e histopatológicos, estas neoplasias são classificadas em adenocarcinoma do esófago distal, adenocarcinoma juncional, ou verdadeiro carcinoma do cárdia, e adenocarcinoma subcárdico. Geralmente, a sua apresentação clínica ocorre em estádios avançados, logo, uma intervenção terapêutica precoce e ajustada apenas será possível através de um diagnóstico precoce, uma classificação uniformizada e um estadiamento rigoroso. A estratégia com intenção curativa deve ser multidisciplinar, mas a cirurgia permanece como tratamento de eleição, apesar da percentagem de resseção R0 estar longe da ideal. Estudos recentes parecem sugerir que um regime peri-operatório de quimioterapia, com ou sem radioterapia, diminui a recorrência loco-regional, melhorando a sobrevida dos doentes com carcinoma da junção esófago-gástrica ressecável. No entanto, perante adenocarcinomas irressecáveis ou com metástases à distância, a quimioterapia sistémica poderá ser a única opção terapêutica possível. Novos agentes quimioterapêuticos estão sob investigação com o intuito de aumentar a eficácia e reduzir a toxicidade destas combinações. Este trabalho de revisão tem como objetivo ajudar a clarificar algumas das controvérsias existentes na classificação, estadiamento e tratamento destes carcinomas, com especial destaque para as diferentes opções terapêuticas.
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