Ritos de iniciação: um contributo para a compreensão da adolescência nas sociedades ocidentais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1994 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/4156 |
Resumo: | A adolescência é, talvez, dos domínios da Psicologia do Desenvolvimento o que mais controvérsia tem suscitado ao longo deste século. A sua problemática nas sociedades ocidentais revela bem a dificuldade em conciliar os imperativos socio-económicos, protagonizados por uma determinada ordem cultural, com as exigências de um desenvolvimento pessoal harmonioso. Com efeito, numa época em que se assiste à ruptura dos antigos valores e à emergência de novos valores, incentivar o debate profundo, alargado a toda a sociedade, e sem preconceitos, parece ser uma prioridade. Esta é, pois, a finalidade do presente artigo. Neste âmbito, procurámos, em primeiro lugar, caracterizar os ritos de iniciação num contexto das sociedades “desenvolvidas”; de seguida procedemos à análise do seu possível contributo para a compreensão da adolescência nas sociedades ocidentais, refletindo nomeadamente sobre: - a forma como se processam as relações entre as diversas gerações; - o modo como a organização social responde (ou não) às necessidades dos diferentes grupos etários; - e as respectivas prioridades axiológicas que norteiam as suas acções. |
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A adolescência é, talvez, dos domínios da Psicologia do Desenvolvimento o que mais controvérsia tem suscitado ao longo deste século. A sua problemática nas sociedades ocidentais revela bem a dificuldade em conciliar os imperativos socio-económicos, protagonizados por uma determinada ordem cultural, com as exigências de um desenvolvimento pessoal harmonioso. Com efeito, numa época em que se assiste à ruptura dos antigos valores e à emergência de novos valores, incentivar o debate profundo, alargado a toda a sociedade, e sem preconceitos, parece ser uma prioridade. Esta é, pois, a finalidade do presente artigo. Neste âmbito, procurámos, em primeiro lugar, caracterizar os ritos de iniciação num contexto das sociedades “desenvolvidas”; de seguida procedemos à análise do seu possível contributo para a compreensão da adolescência nas sociedades ocidentais, refletindo nomeadamente sobre: - a forma como se processam as relações entre as diversas gerações; - o modo como a organização social responde (ou não) às necessidades dos diferentes grupos etários; - e as respectivas prioridades axiológicas que norteiam as suas acções. |
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