Risco e vulnerabilidade em recém-nascidos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10348/9267 |
Resumo: | O risco e a vulnerabilidade em recém-nascidos são sobretudo detetados pelos profissionais de saúde, nomeadamente pelos que trabalham em serviços de obstetrícia. Cabe a estes profissionais intervir de modo mais célere possível, acionando os meios necessário para tal (Ramião, 2017). Assim, o presente estudo tem o propósito de conhecer a perceção de uma equipa de enfermagem de um serviço de obstetrícia relativamente à experiência com situações de risco e vulnerabilidade em recém-nascidos. Para tal, realizou-se uma investigação de caráter qualitativo e desenho transversal. Participaram neste estudo dezanove enfermeiros de uma equipa de um serviço de obstetrícia com idades compreendidas entre 29 e os 56 anos e, com experiência profissional na área entre meio ano e 26 anos. A recolha de dados foi feita através de um questionário sociodemográfico e um guião de entrevista semiestruturado composto por questões abertas. Os resultados indicam que a equipa de enfermagem de um serviço de obstetrícia intervém nas situações de risco sobretudo com base na experiência profissional, sem realizarem qualquer tipo de formação profissional especializada. Além disso, a equipa de enfermagem revela poucos conhecimentos acerca dos conceitos relacionados com o risco e vulnerabilidade, bem como dificuldades em lidar emocionalmente com tais situações. Conclui-se que, é importante investir nas práticas multidisciplinares e na formação destes profissionais, para aprimorar a prevenção e intervenção precoce com as mães e famílias. |
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