Efeitos do treino contínuo e intervalado na cinética do consumo de oxigénio e da desoxigenação muscular
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.5/20028 |
Resumo: | O treino contínuo de baixa intensidade (END) e o treino intervalado de elevada intensidade (HIIT) induzem uma aceleração da cinética do consumo de oxigénio (V̇O2) sem alterar a cinética da extração muscular de oxigénio. No entanto, as características estabelecidas. O objetivo do presente estudo foi comparar o efeito de quatro semanas de treino HIIT e END na cinética do V̇O2 e da desoxigenação muscular em transições do repouso para a corrida moderada e supramáxima em indivíduos fisicamente ativos. Trinta e quatro sujeitos fisicamente ativos foram aleatoriamente divididos em 3 grupos (HIIT: n = 14; END: n = 13; Controlo (CONT): n = 7). Os grupos END e HIIT completaram 12 sessões de HIIT (6-8 x 30s a 120% velocidade aeróbia máxima (VAM), com 30s de intervalo) ou END (24-32 min no domínio pesado). Antes e após o período de intervenção, todos os sujeitos realizaram um teste incremental até à exaustão e testes de transições para as intensidades moderada e supramáxima. Em todos os testes, o V̇ O2 foi recolhido respiração a respiração e os dados da hemoglobina desoxigenada (HHb) do vasto lateral foram determinados por espectroscopia no infravermelho próximo. O grupo CONT não apresentou alterações nas variáveis estudadas. Quatro semanas de HIIT e END não foram suficientes para induzir alterações na cinética do V̇O2 e da HHb em transições para a corrida moderada ou supramáxima. No entanto, o HIIT, ao contrário do END, foi capaz de induzir melhorias no rácio DHHb/DV̇O2 no domínio moderado e no V̇O2max, sugerindo a necessidade de um treino de maior intensidade para induzir melhorias nestes parâmetros. A diminuição nos valores de DHHb/DV̇O2 parecem ser indicadores de uma melhor correspondência entre a distribuição microvascular de oxigénio e a sua utilização pelos músculos. Adicionalmente, como HIIT e END provocaram melhorias comparáveis na VAM e no primeiro e segundo limiares ventilatórios, o último parece ser uma abordagem mais eficiente em termos de tempo. |
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Efeitos do treino contínuo e intervalado na cinética do consumo de oxigénio e da desoxigenação muscularV̇ O2maxRácio DHHb/DV̇ O2DesempenhoEspectroscopia de infravermelho próximoResistênciaCinética V̇O2Cinética HHbHIITENDDHHb/DV̇O2 ratioPerformanceNear-infrared spectroscopyEnduranceV̇O2 kineticsHHb kineticsDomínio/Área Científica::Ciências Sociais::Outras Ciências SociaisO treino contínuo de baixa intensidade (END) e o treino intervalado de elevada intensidade (HIIT) induzem uma aceleração da cinética do consumo de oxigénio (V̇O2) sem alterar a cinética da extração muscular de oxigénio. No entanto, as características estabelecidas. O objetivo do presente estudo foi comparar o efeito de quatro semanas de treino HIIT e END na cinética do V̇O2 e da desoxigenação muscular em transições do repouso para a corrida moderada e supramáxima em indivíduos fisicamente ativos. Trinta e quatro sujeitos fisicamente ativos foram aleatoriamente divididos em 3 grupos (HIIT: n = 14; END: n = 13; Controlo (CONT): n = 7). Os grupos END e HIIT completaram 12 sessões de HIIT (6-8 x 30s a 120% velocidade aeróbia máxima (VAM), com 30s de intervalo) ou END (24-32 min no domínio pesado). Antes e após o período de intervenção, todos os sujeitos realizaram um teste incremental até à exaustão e testes de transições para as intensidades moderada e supramáxima. Em todos os testes, o V̇ O2 foi recolhido respiração a respiração e os dados da hemoglobina desoxigenada (HHb) do vasto lateral foram determinados por espectroscopia no infravermelho próximo. O grupo CONT não apresentou alterações nas variáveis estudadas. Quatro semanas de HIIT e END não foram suficientes para induzir alterações na cinética do V̇O2 e da HHb em transições para a corrida moderada ou supramáxima. No entanto, o HIIT, ao contrário do END, foi capaz de induzir melhorias no rácio DHHb/DV̇O2 no domínio moderado e no V̇O2max, sugerindo a necessidade de um treino de maior intensidade para induzir melhorias nestes parâmetros. A diminuição nos valores de DHHb/DV̇O2 parecem ser indicadores de uma melhor correspondência entre a distribuição microvascular de oxigénio e a sua utilização pelos músculos. Adicionalmente, como HIIT e END provocaram melhorias comparáveis na VAM e no primeiro e segundo limiares ventilatórios, o último parece ser uma abordagem mais eficiente em termos de tempo.Continuous submaximal training (END) and high intensity interval training (HIIT) induce a speeding of the initial oxygen uptake kinetics (V̇O2), without altering muscular oxygen extraction kinetics. However, the specific characteristics of training that optimizes those parameters is not yet clearly established. The purpose of this study was to compare the effects of four weeks HIIT and END training in V̇ O2 and muscle deoxygenation kinetics in transitions from rest to moderate and supramaximal running in physically active individuals. Thirty-four active subjects were randomly assigned to one of three groups (HIIT: n=14; END: n=13; control (CONT): n=7). The subjects of the END and HIIT groups completed 12 sessions of HIIT (6-8x 30s running at 120% maximal aerobic velocity (MAV), interval rest of 30s) or END (24–32 min in the heavy domain). Before and after the intervention period, all subjects performed one incremental test to exhaustion and square-wave transitions for moderate and supramaximal intensity. In all tests, V̇O2 was collected breath-by-breath and deoxyhemoglobin (HHb) data of the vastus lateralis was determined by near-infrared spectroscopy. The CONT group presented no changes in the studied variables. Four weeks of HIIT and END were not sufficient to induce changes in the V̇O2 and HHb kinetics in transitions to the moderate or supramaximal running. However, HIIT, unlike END, was able to induce improvements in the DHHb/DV̇O2 ratio and V̇ O2peak, suggesting the need of a higher intensity training to induce improvements in these parameters. The decrease in DHHb/DV̇O2 values suggests a better matching of oxygen microvascular distribution and its utilization by muscles. Additionally, since END and HIIT provoked comparable improvements in MAV and lactate and ventilatory threshold, the latter seems to be a more time-efficient approach.Alves, Francisco José Bessone FerreiraRepositório da Universidade de LisboaCurto, Dália Sofia Serrasqueiro2020-04-23T11:01:07Z20192019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.5/20028TID:202454347porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-06T14:49:30Zoai:www.repository.utl.pt:10400.5/20028Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:04:51.213475Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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