Tendências do ordenamento do território e do urbanismo, num contexto de mudança

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, João José Guerra
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/9205
Resumo: Desde épocas milenares que o homem tem vivido entre os campos e as cidades, mas, incontestavelmente, nos últimos séculos a sua preferência tem recaídos nestas últimas, o que, por força da elevada procura e dificuldade na resposta, ao longo desse tempo, tem originado sérios e conhecidos problemas, ainda em solução, nuns casos, e agravar-se, em outros. Neste momento, diversos organismos nacionais, internacionais, governamentais, intergovernamentais e não governamentais (Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia; JPI Urban Europe; OCDE; Conselho Europeu da EU; UN-Habitat; ECTPCEU; DETR; MENZ; etc.), apontam várias tendências resolutivas com nítidos denominadores comuns e metas ambiciosas, num aparente acerto de objetivos, esforços conjuntos e prazos de agenda, por entre uma preocupação e motivação principal: a sustentabilidade. O objetivo deste trabalho consiste na consciencialização dos temas que preocupam estas organizações, e a Humanidade como um todo, o que poderá e deverá ser feito para melhorar a situação preocupante em que já vivemos e que deverá agravar-se, se nada for feito, bem como em que o urbanismo e o ordenamento do território poderão colaborar para uma melhoria da segurança, equilíbrio, estabilidade, resiliência, bem-estar, conforto e progresso social, económico, tecnológico e cultural das cidades e sua população. O designado “Novo Urbanismo”, sendo uma corrente de conceção e desenho urbano, nascido nos EUA, no início dos anos 1980, e que se tem vindo a expandir e reequacionar, visa a promoção de um cidade essencialmente pedonal, certamente mais liberta dos transportes poluentes (libertadores de CO2), com uso misto do solo urbano (numa agregação de habitação, comércio, serviços, educação, saúde, cultura, uso do espaço público, entretenimento, etc.), num regresso aos bairros tradicionais, procurando conter expansão suburbana, reocupando o centro, densificando-o, e promovendo uma comunidade saudável, inclusiva, participativa e solidária (com características que incluem ruas de passeios largos, mobiliário urbano, vias dedicadas para transportes público, percursos pedonais e ciclovias, entre outras particularidades). Pretende este trabalho fazer um breve resumo da história recente do urbanismo e o ordenamento do território, o que se fez e aprendeu, efetuando um ensaio de uma versão pessoal dos “novos princípios do urbanismo”, tendo por base a compilação de diversos autores e entidades, bem como os critérios do próprio subscritor.
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spelling Tendências do ordenamento do território e do urbanismo, num contexto de mudançaDomínio/Área Científica::Engenharia e TecnologiaDomínio/Área Científica::Humanidades::ArtesDesde épocas milenares que o homem tem vivido entre os campos e as cidades, mas, incontestavelmente, nos últimos séculos a sua preferência tem recaídos nestas últimas, o que, por força da elevada procura e dificuldade na resposta, ao longo desse tempo, tem originado sérios e conhecidos problemas, ainda em solução, nuns casos, e agravar-se, em outros. Neste momento, diversos organismos nacionais, internacionais, governamentais, intergovernamentais e não governamentais (Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia; JPI Urban Europe; OCDE; Conselho Europeu da EU; UN-Habitat; ECTPCEU; DETR; MENZ; etc.), apontam várias tendências resolutivas com nítidos denominadores comuns e metas ambiciosas, num aparente acerto de objetivos, esforços conjuntos e prazos de agenda, por entre uma preocupação e motivação principal: a sustentabilidade. O objetivo deste trabalho consiste na consciencialização dos temas que preocupam estas organizações, e a Humanidade como um todo, o que poderá e deverá ser feito para melhorar a situação preocupante em que já vivemos e que deverá agravar-se, se nada for feito, bem como em que o urbanismo e o ordenamento do território poderão colaborar para uma melhoria da segurança, equilíbrio, estabilidade, resiliência, bem-estar, conforto e progresso social, económico, tecnológico e cultural das cidades e sua população. O designado “Novo Urbanismo”, sendo uma corrente de conceção e desenho urbano, nascido nos EUA, no início dos anos 1980, e que se tem vindo a expandir e reequacionar, visa a promoção de um cidade essencialmente pedonal, certamente mais liberta dos transportes poluentes (libertadores de CO2), com uso misto do solo urbano (numa agregação de habitação, comércio, serviços, educação, saúde, cultura, uso do espaço público, entretenimento, etc.), num regresso aos bairros tradicionais, procurando conter expansão suburbana, reocupando o centro, densificando-o, e promovendo uma comunidade saudável, inclusiva, participativa e solidária (com características que incluem ruas de passeios largos, mobiliário urbano, vias dedicadas para transportes público, percursos pedonais e ciclovias, entre outras particularidades). Pretende este trabalho fazer um breve resumo da história recente do urbanismo e o ordenamento do território, o que se fez e aprendeu, efetuando um ensaio de uma versão pessoal dos “novos princípios do urbanismo”, tendo por base a compilação de diversos autores e entidades, bem como os critérios do próprio subscritor.Depuis l'Antiquité, l'homme a vécu entre les champs et les villes, mais, sans aucun doute, au cours des derniers siècles, sa préférence est tombée sur ces dernières, qui, en raison de la forte demande et de la difficulté à répondre, au cours de cette période problèmes graves et connus, encore en solution, dans certains cas, et s'aggravant, dans d'autres. À l'heure actuelle, plusieurs organismes internationaux et nationaux, intergouvernementaux, gouvernementaux et non gouvernementaux (ONU-Habitat, Conseil européen de l'UE, JPI Urban Europe, OCDE, ministère de l'Environnement, du Territoire et de l'Énergie, DETR, etc.), signalent plusieurs tendances à la résolution avec des dénominateurs communs clairs et des objectifs ambitieux, dans une apparente réussite des objectifs, des efforts conjoints et des échéanciers, parmi une préoccupation et une motivation principales: la soutenabilité. Le but de ce travail est de sensibiliser aux problèmes qui concernent ces organisations, et l'humanité dans son ensemble, qui peuvent et doivent être faites pour améliorer la situation préoccupante dans laquelle nous vivons déjà et qui devrait s'aggraver, si rien n'est fait, aussi bien, comme dans lequel l'urbanisme et l'aménagement du territoire peuvent collaborer pour améliorer la sécurité, l'équilibre, la stabilité, la résilience, le bien-être, le confort et le progrès social, économique, technologique et culturel des villes et de leur population. Le soi-disant «Nouvel Urbanisme», courant de conception et de design urbain, né aux USA au début des années 1980, et qui s’étend et se rééquilibre, vise à promouvoir une ville essentiellement piétonne, certainement plus libre de transports polluants (libérateurs de CO2), à usage mixte du foncier urbain (dans un agrégat de logement, de commerce, de services, d'éducation, de santé, de culture, d'utilisation de l'espace public, de divertissement, etc.), dans un retour aux quartiers traditionnels, cherchant à contenir l'expansion périurbaine , réoccuper le centre, le densifier et promouvoir une communauté saine, inclusive, participative et solidaire (avec des caractéristiques qui incluent de larges trottoirs, du mobilier urbain, des itinéraires de transports publics dédiés, des sentiers pédestres et des pistes cyclables, entre autres). Ce travail entend faire un bref résumé de l'histoire récente de l'urbanisme et de l'aménagement du territoire, ce qui a été fait et appris, en faisant un essai d'une version personnelle des «nouveaux principes de l’urbanisme», basé sur la compilation de plusieurs auteurs et entités, ainsi que les propres critères de l'abonné.Since ancient times, man has lived between the fields and the cities, but, unquestionably, in the last centuries his preference has fallen on the latter, which, due to the high demand and difficulty in responding, over that time, has originated serious and known problems, still in solution, in some cases, and worsening, in others. At the moment, several international and national, intergovernmental, governmental and nongovernmental bodies (UN-Habitat, EU European Council, JPI Urban Europe, OECD, Ministry of Environment, Spatial Planning and Energy, ECTP-CEU, DETR, MENZ, etc.), point to several resolving trends with clear common denominators and ambitious goals, in an apparent success of objectives, joint efforts and agenda deadlines, among a main concern and motivation: sustainability. The aim of this work is to raise awareness of the issues that concern these organizations, and Humanity as a whole, which can and should be done to improve the worrying situation in which we already live and which should get worse, if nothing is done, as well as in which urbanism and territory/spatial planning can collaborate to improve security, balance, stability, resilience, well-being, comfort and social, economic, technological and cultural progress of cities and their population. The so-called “New Urbanism”, being a current of urban conception and design, born in the USA in the early 1980s, and which has been expanding and rebalancing, aims to promote an essentially pedestrian city, certainly more free from transport pollutants (CO2 liberators), with mixed use of urban land (in an aggregation of housing, commerce, services, education, health, culture, use of public space, entertainment, etc.), in a return to traditional neighbourhoods, seeking to contain suburban expansion, reoccupying the centre, densifying it, and promoting a healthy, inclusive, participatory and solidary community (with features that include wide sidewalks, urban furniture, dedicated public transport routes, walking routes and cycle paths, among other features). This work intends to make a brief summary of the recent history of urbanism and territory/spatial planning, what has been done and learned, making an essay of a personal version of the “new principles of urbanism”, based on the compilation of several authors and entities, as well as the subscriber's own criteria.Branco-Teixeira, MiguelRepositório Institucional da Universidade Fernando PessoaMartins, João José Guerra2021-01-05T18:02:26Z2020-12-142020-12-14T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10284/9205TID:202976270porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-27T02:03:07Zoai:bdigital.ufp.pt:10284/9205Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:46:03.156888Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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