Rituais fúnebres nas Misericórdias portuguesas de Setecentos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/1970 |
Resumo: | A criação da Misericórdia de Lisboa em 1498 abriu caminho à disseminação destas confrarias não apenas na metrópole mas também no império, tornando-se nas principais instituições de assistência em termos locais. Criadas num contexto de profunda renovação espiritual'. as Santas Casas conferiam grande significado à prática de enterrar os mortos e à oração pelos vivos e defuntos. O lugar que os rituais fúnebres ocupavam nestas instituições atravessa duas obras de misericórdia: uma espiritual e outra corporal, configurando-lhe, desta forma, uma grande importância. Não foi por acaso que em algumas destas confrarias os irmãos declaravam ser o enterro dos mortos a sua principal função, indo ao encontro do compromisso de 1618 que afirmava ser esta "uma das principais obras de misericórdla'". Estes rituais de solidariedade estavam associados ao princípio de que a boa morte nunca seria um acto solitário e precisava do auxílio de todos, ajudando a alma a fortalecer-se perante a presença de Deus. |
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Rituais fúnebres nas Misericórdias portuguesas de SetecentosA criação da Misericórdia de Lisboa em 1498 abriu caminho à disseminação destas confrarias não apenas na metrópole mas também no império, tornando-se nas principais instituições de assistência em termos locais. Criadas num contexto de profunda renovação espiritual'. as Santas Casas conferiam grande significado à prática de enterrar os mortos e à oração pelos vivos e defuntos. O lugar que os rituais fúnebres ocupavam nestas instituições atravessa duas obras de misericórdia: uma espiritual e outra corporal, configurando-lhe, desta forma, uma grande importância. Não foi por acaso que em algumas destas confrarias os irmãos declaravam ser o enterro dos mortos a sua principal função, indo ao encontro do compromisso de 1618 que afirmava ser esta "uma das principais obras de misericórdla'". Estes rituais de solidariedade estavam associados ao princípio de que a boa morte nunca seria um acto solitário e precisava do auxílio de todos, ajudando a alma a fortalecer-se perante a presença de Deus.Conselho Cultural da Universidade do Minho2019-10-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/1970Forum; N.º 41 (2007); 5-220871-0422reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/1970https://revistas.uminho.pt/index.php/forum/article/view/1970/2133Araújo, Maria Marta Lobo deinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-03-23T16:55:35Zoai:journals.uminho.pt:article/1970Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:45:26.530252Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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