Preparação de nanopartículas de prata e avaliação da sua ação antimicrobiana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Janeiro, Beatriz Inês Simões
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/12555
Resumo: O termo "nano" não é novo, pois o uso de nanopartículas remonta aos tempos antigos. A evolução da nanotecnologia permitiu o melhor uso de agentes ativos para cosméticos, diagnóstico e tratamento. É sabido que as nanopartículas oferecem várias vantagens na indústria farmacêutica devido à sua capacidade de administrar medicamentos ou ativos corretamente, promover maior solubilidade e permeação da membrana, aumentar a afinidade pelos recetores e, em alguns casos, diminuir alguns efeitos colaterais adversos. Mais especificamente, as nanopartículas de prata (AgNPs) têm sido consideradas agentes antibacterianos interessantes, pois proporcionam maior interação com a membrana celular e fácil penetração celular. Existem diferentes métodos para produzir nanopartículas que podem ser de cima para baixo e de baixo para cima (denominados top-down e de bottom-up). No primeiro caso, as AgNPs podem ser sintetizados por métodos físicos, como ablação a laser, decomposição térmica, pirólise por spray ultrassónico, evaporação/condensação; e no segundo, as AgNPs são obtidas por materiais e reagentes de nível atómico, por métodos químicos ou biológicos. Neste trabalho, três tipos de AgNPs foram obtidos por diferentes métodos usando a redução de borohidreto como agente redutor de prata: banho de gelo (método A), solução aquosa aquecida de NaBH4 (método B) e solução aquecida de AgNO3 (método C). Os AgNPs foram caracterizados em termos de espectros de absorção, tamanho médio, índice de polidispersividade e carga superficial. Então, a sua atividade biológica contra duas bactérias Gram-positivas S. aureus e Gram-negativas E. coli foi também avaliada. De acordo com os resultados obtidos, o método utilizando borohidreto de sódio aquecido apresentou os maiores valores de inibição para S. aureus e E. coli.
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