Da Pré-Consciência da Importância da Língua Portuguesa e do seu Louvor em Tempos de Domínio Filipino na Arte Poética de D. António de Ataíde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cordeiro, Adriano Milho
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25770/artc.25341
Resumo: Resumo António de Ataíde, 5.º conde da Castanheira e 1.º conde de Castro D’Aire, nasceu por volta de 1567 ou um pouco antes e morreu a 14 de Dezembro de 1647. Vivenciou os impactos da sua existência com índole apaixonada e os limiares de novas conceções artísticas e literárias como homem de letras singular, insigne capitão-general do ponto de vista da estratégia militar, almirante versado e político polifacetado nas suas práticas. Presenciou as primeiras colonizações do Brasil, experimentou o desastre de Alcácer‑Quibir e a subsequente perda da independência; escolheu o partido dos Filipes – sem nunca descurar a sua origem lusa –, governou regiões desmedidas, ambulou pela Índia, deslizou por oceanos e sentiu na pele as fragosidades dramáticas do trágico e do épico. A plenitude de todo o território e do mar português estiveram sempre na linha da frente para o 1.º conde de Castro D’Aire. Não foi por acaso que alteou até ao Olimpo Luís de Camões, bem como outros escritores de língua portuguesa. António de Ataíde, devido às circunstâncias do tempo em que viveu, esteve profundamente ligado à gestão dos Habsburgos de Espanha. No entanto, no seu manuscrito, intitulado Borrador de huma arte poetica que se intenta/ua escrever, lavrado entre 1599 e 1602, observa-se um enaltecimento e uma pré-consciência da importância da língua portuguesa. Esse facto deve agora ser aprofundado, pois a edificação da Lusofonia é um processo em contínua pesquisa e evolução. Palavras-chave: Camões; epopeia; Lusíadas; Lusofonia; Poética.
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