Avaliar a prevalência da violência conjugal nas mulheres do concelho da Covilhã e avaliar as suas crenças e atitudes face à temática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pombo, Catarina
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/2572
Resumo: A Violência Conjugal pode ser considerada como um conjunto de condutas abusivas perpetuadas de forma intencional sobre o cônjuge, podendo envolver acções violentas e não-violentas, que assumem o propósito de dominar a vítima, de lhe infringir deliberadamente dano, induzir medo, fazê-la sentir-se subordinada, desvalorizada e incompetente, com importantes consequências no domínio psicossocial para a mulher vítima. Na tentativa de explorar a dimensão desta problemática no concelho da Covilhã, delineou-se o presente estudo. Objectivo: “Avaliar a prevalência da Violência Conjugal em mulheres covilhanenses bem como verificar as suas crenças e atitudes face à temática”. Método: A amostra foi recolhida por conveniência e é constituída por 401 mulheres, residentes no concelho da Covilhã, com média de idade de 34 (idade mínima 12, e máxima 80) e desvio padrão de 14, e vários estatutos sócio-demográficos; Instrumentos: Questionário sócio-demográfico, incluindo prevalência de violência no momento actual e também no passado do relacionamento, e adaptação da “Escala de Crenças sobre Violência Conjugal” (Gonçalves, Machado e Matos, 2000); Procedimentos: Para assinalar o Dia Internacional contra a Violência Doméstica (25 de Novembro) foi feita uma acção de sensibilização, visibilidade e investigação num espaço comercial da Covilhã, de 22 a 28 de Novembro de 2009, onde foi recolhida a amostra. Os parceiros desta acção foram: Universidade da Beira Interior, Câmara Municipal da Covilhã, PSP e GNR, APAV e Serra Shopping (Grupo Sonae Sierra). Resultados: relativamente à prevalência de mulheres que referem ser vítimas de violência conjugal no momento actual verificou-se uma taxa de 2,5%, enquanto que no que respeita à violência sofrida no passado foi de 5,5%, pois também foi perguntado se a mulher foi vítima de violência no passado. Relativamente às crenças e atitudes, no global verificou-se que as mulheres covilhanenses apresentam crenças próximas das esperadas e tidas como hipóteses do estudo no que diz respeito à não-legitimação da violência conjugal. Verificaram-se diferenças estatisticamente significativas nas crenças e atitudes quando comparadas mulheres que foram no passado, ou que são no momento, vítimas de violência conjugal, sendo que apresentam crenças e atitudes que legitimam a violência, provavelmente devido ao sentimento de culpabilização e dependência que poderão sentir.
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Método: A amostra foi recolhida por conveniência e é constituída por 401 mulheres, residentes no concelho da Covilhã, com média de idade de 34 (idade mínima 12, e máxima 80) e desvio padrão de 14, e vários estatutos sócio-demográficos; Instrumentos: Questionário sócio-demográfico, incluindo prevalência de violência no momento actual e também no passado do relacionamento, e adaptação da “Escala de Crenças sobre Violência Conjugal” (Gonçalves, Machado e Matos, 2000); Procedimentos: Para assinalar o Dia Internacional contra a Violência Doméstica (25 de Novembro) foi feita uma acção de sensibilização, visibilidade e investigação num espaço comercial da Covilhã, de 22 a 28 de Novembro de 2009, onde foi recolhida a amostra. Os parceiros desta acção foram: Universidade da Beira Interior, Câmara Municipal da Covilhã, PSP e GNR, APAV e Serra Shopping (Grupo Sonae Sierra). Resultados: relativamente à prevalência de mulheres que referem ser vítimas de violência conjugal no momento actual verificou-se uma taxa de 2,5%, enquanto que no que respeita à violência sofrida no passado foi de 5,5%, pois também foi perguntado se a mulher foi vítima de violência no passado. Relativamente às crenças e atitudes, no global verificou-se que as mulheres covilhanenses apresentam crenças próximas das esperadas e tidas como hipóteses do estudo no que diz respeito à não-legitimação da violência conjugal. Verificaram-se diferenças estatisticamente significativas nas crenças e atitudes quando comparadas mulheres que foram no passado, ou que são no momento, vítimas de violência conjugal, sendo que apresentam crenças e atitudes que legitimam a violência, provavelmente devido ao sentimento de culpabilização e dependência que poderão sentir.The Conjugal Violence can be considered as a set of abusive behaviors perpetuated of intentional form on the spouse, being able to involve violent and notviolent shares, that assume the intention to dominate the victim, of it to inflict damage deliberately, to induce fear, to make to feel itself it subordinated, devaluated and incompetent person, with important consequences in the psychosocial domain for the woman victim. In the attempt to explore the dimension of this problematic in region of the Covilhã, the present study was delineated. Objective: “To evaluate the prevalence of the Conjugal Violence in women of Covilhã as well as verifying its beliefs and attitudes face to the thematic one”. Method: The sample was collected by convenience and is constituted by 401 women, residents in county of the Covilhã, with average of age of 34 (minimum age 12, and principle 80) and shunting line partner-demographic standard of 14, and some statutes; Instruments: Partner-demographic questionnaire, including prevalence of violence current moment and also in the past of the relationship, and adaptation of the “Scale of Beliefs on Conjugal Violence” (Gonçalves, Machado and Matos, 2000); Procedures: To designate the International Day against the Domestic Violence (25 of November) a sensitization share was made, visibility and inquiry in a commercial space of Covilhã, of 22 the 28 of November of 2009, where the sample was collected. The partners of this share had been: University of Beira Interior, City council of Covilhã, PSP and GNR, APAV and Serra Shopping (Sonae Sierra Group). Results: relatively to the prevalence of women whom they relate to be victims of conjugal violence at the current moment a 2,5% tax was verified, whereas in what respects to the violence suffered in the past was of 5,5%, therefore also was asked if the woman was victim of violence in the past. Relatively to the beliefs and attitudes, in the global one it was verified that the women of Covilhã present beliefs next to the waited ones and having as hypotheses of the study in what she says respect to the notlegitimation of the conjugal violence. Significant differences in the beliefs and attitudes when compared women had been verified statistical who had been in the past, or that they are at the moment, victims of conjugal violence, being that they present beliefs and attitudes that legitimize the violence, probably due to the blame feeling and dependence that will be able to feel.Pereira, Henrique MarquesuBibliorumPombo, Catarina2014-11-06T13:18:28Z201020102010-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/octet-streamapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/2572porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:38:36Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/2572Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:44:10.822586Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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