Saúde do viajante e Operadores Turísticos: que papel para a Comunicação em Saúde?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nascimento, Sandra
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.34624/sopcom.v0i0.15208
Resumo: Pretende-se com este artigo analisar qual a perceção que os operadores turísticos têm no que concerne a uma responsabilidade enquanto promotores de comportamentos que visam o bem-estar e a saúde dos turistas. Visando conhecer a realidade da comunicação para a saúde em Portugal no contexto da atividade turística analisam-se as ações dos operadores credenciados, recorrendo a metodologias qualitativas. Procedeu-se à realização de três entrevistas exploratórias, a um médico especialista em medicina do viajante e a dois operadores turísticos, um que lidera o Mercado em Portugal e outro que assume claramente uma atitude de responsabilidade social. De um Universo de 1200 operadores e agências de viagens e turismo registados no Turismo de Portugal foram escolhidos apenas aqueles que são operadores turísticos, que executam programas de viagens para fora da Europa, e desta forma foram escolhidos e selecionados 24 operadores a quem foram enviados respetivamente um questionário. A escolha deste público recai precisamente pelo seu papel principal bem como a presença que mantém no Mundo Turístico. São os Operadores Turísticos que elaboram os programas de viagens, que contacta com muitos agentes do setor, desde a hotelaria, a restauração, a transportadoras e agências de animação, e ao construírem um programa vendem-no às agências de viagem. Uma vez que são um público bastante abrangente, o seu papel como Socialmente Responsável tem que ter impacto, nomeadamente quando falamos de Saúde Pública. É clara a necessidade de implementar políticas de saúde voltadas para o turista com ênfase em doenças infeciosas e ações emergenciais para detetar surtos envolvendo os turistas, medidas que podem diminuir consideravelmente epidemias. Da análise dos dados recolhidos percebe-se a falta de informação / formação do setor do turismo para as questões da comunicação para a saúde, excetuando os casos específicos de obrigatoriedade de vacinação, nada é dito ou feito. Defender-se-á neste artigo a consciencialização dos operadores turísticos enquanto promotores da mudança de atitudes ou comportamento dos seus clientes. Com o aumento da circulação do número de pessoas num mundo cada vez mais globalizado torna-se claramente numa questão de saúde pública.
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