Administração oral de insulina: realidade ou ficção?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Joana Gonçalves
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10437/7764
Resumo: A Diabetes é considerada por muitos como um dos maiores problemas de Saúde em todo o Mundo, onde cerca de 387 milhões de pessoas têm a doença diagnosticada, sendo que este valor tende a aumentar. É, por isso, considerada por muitos autores a epidemia do século XXI. Esta é uma doença que não tem cura, daí a procura constante de novos tratamentos inovadores, e mais cómodos para o doente. Na Diabetes Mellitus tipo 1 há a necessidade constante, durante toda a vida, da administração exógena da hormona. Uma vez que esta é administrada por via subcutânea, torna-se desconfortável para o doente, podendo até levar a reações alérgicas no local de administração tais como lipodistrofias, e daí a preocupação de encontrar uma outra forma de administração, sendo a preferencial a via oral. Contudo, alguns problemas relacionados com natureza proteica fazem desta tarefa um grande desafio uma vez que a fraca estabilidade da insulina à degradação proteolítica e hidrolítica, baixa permeabilidade intestinal e tempo de semi-vida curto na circulação sistémica, levam consequentemente a uma fraca absorção intestinal. Para ultrapassar todos os problemas associados à natureza proteica, recorreu-se a nanotecnologia para veiculação do fármaco. Para tal utilizaram-se nanopartículas poliméricas constituídas por poli(ácido lático-co-ácido glicólico) (PLGA). Esta abordagem apresentou resultados promissores, não só devido ao tamanho reduzido que confere uma elevada área de contato entre a superfície da partícula e a célula intestinal, mas também pela proteção enzimática e aumento do tempo de semi-vida da insulina.
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